Augusto Comte em sua obra propõe e defende o positivismo, fundamentando-se na “Lei dos Três Estados”, que separava a historia da humanidade em três fases evolutivas, onde a primeira seria a teológica, a segunda a metafísica e a terceira a positivista.
Acreditando na necessidade da universalização da educação e da inteligência defende que todos os membros da sociedade devem receber uma educação básica a fim de terem a clareza sobre o funcionamento do mundo. Introduz a percepção da sociedade como um corpo e de cada um de seus membros como uma célula desse corpo, sendo que o funcionamento do corpo está diretamente ligado ao bom funcionamento de cada uma de suas células. Assim cada indivíduo da sociedade perceberia a importância de sua função, desempenhando-a melhor e vivendo mais feliz e satisfeito.
Comte considera ainda que apesar da ciência existir para os sábios, não pertence exclusivamente a eles. Defende rompimento com o isolamento das ciências, uma vez que o conhecimento é uno e vê a ciência como meio de reflexão e de interpretar o mundo, que aliada a arte auxilia o homem a superar sua fragilidade filosófica.
Defende a necessidade de dois estados antagônicos cuja coexistência é fundamental para a sociedade: a estática, que seria a proibição de desvios que poderiam colocar a ordem social em riso, e a dinâmica, que seria o aprimoramento cientifico e social. Esse ideal positivista está expresso, por exemplo, na bandeira de nossa nação, cujos escritos são: “Ordem e Progresso”.
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