a qual daria-se com a finalidade de prever futuros acontecimentos e para que assim seja possivel melhorar essa realidade, caracterizando assim o pensamento positivo.
A base fundamental para Comte em sua teoria é a "Lei dos Três Estados" em que ele separa a humanidade em estágios evolutivos pelos quais passaria essa humanidade, começando pela fase teológica, quando os homens utilizariam do misticismo e sobrenaturalismo para a explicação dos fenômenos naturais. Passando então pelo estágio metafísico considerado intermediário no qual a humanidade começa a buscar respostas mais complexas do que somente a ação divina para fatos que afete sua vida. Até então atingir a maturidade social que seria a ordem positiva e é quando o homem começa a buscar o funcionamento das coisas a fim de melhor entende-las.
O pensamento positivo aplicado à sociedade, segundo Comte, sanaria a anarquia intelectual gerada pela intensa especialização das ciências que impediam a observação do mundo como um todo complexo e interligado (como é apresentado o mundo na obra Capra, Ponto de Mutação) e causadora do retrocesso, superado esse problema seria possível ordenar a sociedade para essa então progredir.
Segundo o autor seria necessário também uma reforma na educação, uma vez que considerava a educação que a classe superior recebia como superficial e carente de substância positiva que acarretava em despreparo desses para a vida real. Acreditava também que essa educação regada de preceitos positivos deveria ser estendida às classes proletárias pois são esses ótimos receptáculos vazios prontos para a deposição de conhecimento e que uma educação desse tipo permitira a compreensão por parte desses trabalhadores de sua importância dentro da sociedade (uma espécie de conformismo a sua condição proletária).
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