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terça-feira, 10 de maio de 2022

O medo e a anistia

 Saía

O artista por ser astuto
E os reprimidos de luto
Me lembrou Médici

A rua
Era um perigo do escambéu
Vigia cada alma já fria
Por mando de Geisel

E Rubens
Que infelizmente foi pro céu
Por causa das marcas torturadas
De um equívoco louco

O povo
Com um medo afoito
No dia 13 de abril
Acordou sem Congresso no Brasil

Meu Brasil 
Que foi pra ONU
Com a anistia de um crime doentil 
Por isso tanta gente sucumbiu
E deixou um rastro do golpe

Agora 
Chora a nossa pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil

Mas sei
Que uma opressão assim tangente
De um golpe militarmente

Isso cansa
Na manifestação brasileirinha
Quem o governo contraria
Pode se machucar

Azar
A esperança canarinha
Sabe que a nossa euforia
Tem que continuar


Paródia de: O bêbado e a equilibrista

Luis Fernando de Jesus Ribeiro 1° ano Direito - Noturno

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