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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Socialismo científico e materialismo dialético de Marx e Engels

     Estudiosos do século XIX, Marx e Engels foram os primeiros a pesquisarem o socialismo de maneira empírica, ou seja, baseado na realidade. Esse novo socialismo científico diferencia-se do socialismo utópico estudado e defendido anteriormente, pois não baseia-se em concepções metafísicas, mas sim reais. A partir desses seus estudos surgiu o materialismo dialético, que é a construção da teoria do Estado burguês moderno por meio de uma perspectiva material, iniciada com a observação da realidade e do concreto, fugindo das teorias utópicas, e com base material da sociedade. Ele é estudado com o intuito de tentar explicar a história da humanidade, partindo de um aspecto econômico e chegando a conclusão de que as lutas sociais recorrentes na história são, na verdade, lutas de classes.
     Apesar de Marx ser um teórico da moderna sociedade capitalista e não um revolucionário, ele acredita que a revolução é o meio para solucionar os problemas desse sistema econômico vigente, como por exemplo, a mais-valia que é um modo de produção capitalista e o principal mecanismo de exploração da burguesia sobre a classe operária. Ele, juntamente com Engels, acredita que as respostas para os males de qualquer época não está nas ideias, mas na própria história, diferentemente de Hegel, que pensa que a explicação do mundo não está na ordem das coisas (fatos), mas das ideias (razão). Com base nesta teoria sua dialética é considerada idealista, pois defende a ideia de que a realidade é apenas uma projeção das ideias. Tendo em vista que a dialética é o movimento dos contrários, Marx e Engels acreditam que não existe dialética sem a síntese da tese (afirmação) com a antítese (negação) para criação de uma nova realidade social, seja ela positiva ou negativa.

Bianca Bastos -1º ano direito noturno

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