Tomo para o início de meu
texto uma pequena explicação sobre a dialética e sua estrita relação com o
pensamento de Engels e Marx. Começo, portanto, de maneira simples falando que a
dialética é o movimento dos contrários que gera sínteses, produtos de seu
atrito. Um exemplo bastante válido é a questão homossexual analisada
historicamente. Há menos de um século a homossexualidade era tratada como uma
patologia capaz de segregações não raramente violentas (aqui temos a afirmação,
a tese). A partir dos movimentos
culturais da década de 1960 as opções sexuais começaram a se mostrar mais
fortes (a negação, a antítese) de tal forma que começaram a ser discutidos os
direitos de igualdade para os homossexuais, que culminaram ao momento que
vivemos hoje ( o produto, a síntese), no qual a igualdade, ao menos jurídica, é
garantida.
Marx e Engels levaram esse raciocínio ao campo que
mescla o social e o econômico, ao analisar o contraste tão evidente do
Capitalismo. Ao destrinchar a evolução tecnologia que atribui ao homem uma
possibilidade de vida mais confortável, critica fortemente a maneira como as
sínteses desse modo de produção distanciam os extremos sociais, agravando a
situação dos oprimidos. Propõem para isso, a famosa revolução que, digo de maneira
infame, acabaria com a divisão de classes e proporcionaria a todos o proveito
da tecnologia proveniente do Capitalismo.
Como um pequeno adendo, acho interessante abordar a
situação dos simpatizantes das ideias de Marx e Engels, embora há, sem duvida,
os verdadeiros partidários do socialismo científico, outros ridicularizam essas
ideias, por pronunciar palavras de revolução, mas no conforto de seus tênis de
400 reais, ou com seu carros importados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário