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terça-feira, 28 de março de 2023

Positivismo e sua contradição



        O positivismo surge no início do século XIX, inspirado no pensamento Iluminista, juntamente com a Revolução Francesa e a Industrial, por Auguste Comte. O filósofo promoveu uma teoria na qual defendia a máxima evolução científica, em prol do progresso da humanidade. Comte acreditava na ideia que apenas a racionalidade, a manutenção da ordem vigente e a busca implacável pelo progresso científico eram a única forma de atingir, em sua concepção, o "bem-comum", ressaltando que Auguste Comte, nascido em 1798, era à favor da ordem social oriunda da monarquia.

        Seguindo a mesma esteira de raciocínio, a filosofia positivista mostra-se divergente, no sentido de que a mesma prega a manutenção da "ordem", baseada nos pilares fundamentais de toda sociedade, caso da Família, Religião, Hierarquia, Direito, Governo, entre outros aspectos primordiais a uma civilização. Contudo, as relações tradicionais, de acordo com a teoria, devem permanecer intactas, no intuito de preservar a estabilidade, por exemplo, as interações patriarcais em uma família tradicional não podem ser modificadas, pois caso contrário todo o ciclo de estabilidade seria rompido e a busca incessante pelo progresso seria prejudicado, acarretando no desenvolvimento precário da humanidade, ou seja, preservar o antiquado para almejar o novo.

        O positivismo, atualmente no Brasil, encontra-se fortemente enraizado na cultura nacional, visto que, por exemplo, manifestações de grupos ou indivíduos pertencentes às minorias são constantemente repreendidas, homossexualismo, racismo, entre outras formas de violência são vistas como "violadoras da ordem", consequentemente nocivas ao lema da nossa bandeira do Brasil "Ordem e Progresso".


ALUNO: Diogo Zamperlini Cochito

TURMA: 1° Ano de Direito-Noturno UNESP FRANCA

RA: 231223382 

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