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sexta-feira, 21 de junho de 2019

Dissolução Humana

O capitalismo é um sistema econômico com uma ideologia baseada na propriedade privada dos meios de produção, operação com fins lucrativos, acumulação de capital, trabalho assalariado, troca voluntária e sistema de preços e mercados competitivos.                                                                          Surgiu no século XV, quando ocorreu a crise do sistema feudal, o que permitiu o surgimento de uma outra classe: a burguesia.                                                                                                                            Passou principalmente por 3 fases (capitalismo comercial, capitalismo industrial e monopolista-financeiro), sendo que em cada uma delas, adotou uma forma de organização relacionada com a realidade do mundo na época.                                                                                                                    Na última fase, que se iniciou no século XX e se estende até os dias de hoje, se observou um grande e acelerado crescimento da economia, com uma expressiva concentração de capital, surgimento de várias empresas, etc., se verifica um fenômeno preocupante: o surgimento de uma natureza flexível, opositora à burocracia, rotina exagerada e o próprio significado do trabalho, o que gera um estado de angústia nas pessoas, que não estão conscientes sobre os riscos que estão correndo e a que lugar irão chegar, colocando em risco o seu caráter, corroendo-o. Essas mudanças de comportamento na vida profissional resultam das novas forças que estão impactando o mundo do trabalho na empresa flexível: a reinvenção descontínua das instituições, a especialização flexível de produção e a concentração de poder sem centralização. 


 Trata-se de um relação de trabalho que gera a decadência humana, pois visa satisfazer as necessidades básicas de consumo. Ela se organiza de forma paradoxal, pois apesar de se considerar que é estruturada para fornecer mais liberdade aos funcionários, por exemplo, através do trabalho virtual (não se usa mais o relógio de ponto, mas o digital que está no computador), o que ocorre na verdade, é uma reformulação da dominação e a alienação do trabalhador, apesar de ocorrer alguma desburocratização nos processos produtivos da empresa.  
  A música "trabalhador" do artista, seu Jorge, mostra as características da flexibilização do capitalismo  do cotidiano de muitos trabalhadores brasileiros:


                                                                     
O capitalismo, desde a sua origem, é caracterizados por muitas contradições: o fato de gerar tanta riqueza  e ter permitido muito progresso técnico científico, estimula a desigualdade social devido à concentração de renda é apenas uma delas (há outras, como a intensa exploração e destruição dos recursos naturais, por exemplo). A flexibilização faz com que esteja ocorrendo , portanto, um crise estrutural global do capitalismo, caracterizada por uma sociedade impaciente (a flexibilização do trabalho faz com que as pessoas flexibilizem o tempo) e concentrada no momento imediato, cujos valores corroem o caráter humano, que faz com que o trabalho seja exterior ao trabalhador, de modo que ele não se sinta bem com o ambiente em que trabalha, sentindo-se não realizado. O que agrava a situação, é o elevado número de doenças que pode afetar o trabalhador, quando se encontra nessa situação por longo tempo (depressão, stress, etc.).                                                                                    É preciso ter uma postura crítica em relação a esse modelo.  É vital que se questione como será reformulado o futuro, propondo mudanças para acabar com a  alienação, a desigualdade, o desperdício, o consumismo, com a finalidade de proteger a sociedade e suas relações sociais torna-la livre do domínio de uma classe exploradora.     

Allan  1 ano Direito período Noturno

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