Analisando por esse viés, foram criadas as cotas raciais que
de alguma maneira, visam colaborar para os que possuem menos condição, tenham a
oportunidade de ingressar no ensino superior. Como visto no caso estudado sobre as cotas raciais direcionadas à Universidade de Brasília, a instituição alegava que com esse sistema, haveria o prestigio da
igualdade material e a tentativa de reverter o quadro de desigualdade que caracteriza as
relações étnico- raciais e sociais do Brasil. Assim, a faculdade seria
beneficiada com o pluralismo de ideias que viria com a maior abrangência de alunos.
Essa medida, que destina uma quantia de vagas para as cotas, provocou muitos discursos dos mais variados mas todos, preconceituosos. Hoje, ainda há um pensamento muito conservador enraizado em nossa sociedade. E ele, infelizmente, acaba por influenciar no direito que torna-se uma ferramenta de manutenção dos mais ricos em seus lugares dos mais pobres, excluídos. O Direito, nesses casos, se distancia da ideia proposta por Boaventura de Souza Santos, de ser um meio de mudança social e assim, cria-se uma sociedade pautada nesse “Apartheid Social” no qual as pessoas menos privilegiadas continuam sem uma real perspectiva de melhora ou ascensão.
Por outro lado, essa medida pode ser vista como uma forma de acalmar os anseios da população menos favorecida. Como reformar os ensinos de base e médio é mais demorado e trabalhoso, investe-se em políticas de resultado quase que imediato, o da inclusão através das cotas. Assim, o jovem consegue ingressar mais rapidamente no ensino superior e, após termina-lo, "devolve" para a sociedade os investimentos feitos nele durante a universidade.
A política de cotas provocou muitas discussões nos últimos anos por ter sido alvo de críticas. Muitos diziam que os que entrariam na faculdade não teriam capacidade de continuar no curso e de acompanha-lo, de que os mais inteligentes ficariam de fora, dando lugar aos menos inteligentes etc. São discursos dos mais extremos e preconceituosos. Obviamente que não acontece dessa forma. Num período de crise do contrato social, essa medida é só uma forma de dar oportunidade a quem raramente teve alguma e de viabilizar a essas pessoas o estudo na universidade para que, possa-se investir em sua profissão e no seu futuro pessoal para que assim, eles possam dar condições melhores aos seus filhos ou dependentes.
Essa medida, que destina uma quantia de vagas para as cotas, provocou muitos discursos dos mais variados mas todos, preconceituosos. Hoje, ainda há um pensamento muito conservador enraizado em nossa sociedade. E ele, infelizmente, acaba por influenciar no direito que torna-se uma ferramenta de manutenção dos mais ricos em seus lugares dos mais pobres, excluídos. O Direito, nesses casos, se distancia da ideia proposta por Boaventura de Souza Santos, de ser um meio de mudança social e assim, cria-se uma sociedade pautada nesse “Apartheid Social” no qual as pessoas menos privilegiadas continuam sem uma real perspectiva de melhora ou ascensão.
Por outro lado, essa medida pode ser vista como uma forma de acalmar os anseios da população menos favorecida. Como reformar os ensinos de base e médio é mais demorado e trabalhoso, investe-se em políticas de resultado quase que imediato, o da inclusão através das cotas. Assim, o jovem consegue ingressar mais rapidamente no ensino superior e, após termina-lo, "devolve" para a sociedade os investimentos feitos nele durante a universidade.
A política de cotas provocou muitas discussões nos últimos anos por ter sido alvo de críticas. Muitos diziam que os que entrariam na faculdade não teriam capacidade de continuar no curso e de acompanha-lo, de que os mais inteligentes ficariam de fora, dando lugar aos menos inteligentes etc. São discursos dos mais extremos e preconceituosos. Obviamente que não acontece dessa forma. Num período de crise do contrato social, essa medida é só uma forma de dar oportunidade a quem raramente teve alguma e de viabilizar a essas pessoas o estudo na universidade para que, possa-se investir em sua profissão e no seu futuro pessoal para que assim, eles possam dar condições melhores aos seus filhos ou dependentes.
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