Pai da sociologia, Comte foi um pensador do século XXVIII
que tinha como objetivo a criação de uma filosofia positiva. Quebrando com o
conceito clássico, Comte afirma que a busca não deve ser direcionada para a
descoberta da origem dos fenômenos, mas sim para as leis que regem os fenômenos.
Assim, elabora a Lei dos Três Estágios, na qual o primeiro se refere ao Estágio
Teológico, onde os fenômenos são explicados através de seres divinos. Já no
segundo estágio, o Metafísico, as explicações são de ordem abstrata. Somente no
estágio mais avançado, chamado Positivismo é que alcançamos o verdadeiro conhecimento.
Esse conhecimento provinha sempre do uso da razão junto à observação da
natureza. A análise das circunstâncias leva a descoberta de vínculos entre os
fenômenos. Para o filósofo, a filosofia precisava ter um fim prático, uma
utilidade; diferente do que os antigos almejavam, Comte acreditava que precisávamos
conhecer a natureza para colocá-la a serviço do homem.
Hoje em dia, esse pensamento prático está muito presente na
ciência, como podemos observar no novo Marco da Biodiversidade sancionada pela
presidente Dilma. A lei torna mais fácil o desenvolvimento de novos produtos
farmacêuticos a partir de recursos naturais brasileiros. Dando importância a
indústria e as pesquisas, a mudança prejudica as comunidades tradicionais. Como
Comte, o governo vê na natureza uma praticidade, uma utilidade para a vida do
ser humano.
Gabriela Gandelman Torina
1º ano direito noturno
Faltou dizer em seu artigo que Augusto Comte diferente dos governos não defende a exploração da natureza até a sua total destruição,para Comte a natureza é tão importante que deve ser conhecida e utilizada de maneira á não destruí-la por que sem ela também se acabaria a humanidade.
ResponderExcluir