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domingo, 24 de maio de 2015

Comte e o Marco da Biodiversidade

Pai da sociologia, Comte foi um pensador do século XXVIII que tinha como objetivo a criação de uma filosofia positiva. Quebrando com o conceito clássico, Comte afirma que a busca não deve ser direcionada para a descoberta da origem dos fenômenos, mas sim para as leis que regem os fenômenos. Assim, elabora a Lei dos Três Estágios, na qual o primeiro se refere ao Estágio Teológico, onde os fenômenos são explicados através de seres divinos. Já no segundo estágio, o Metafísico, as explicações são de ordem abstrata. Somente no estágio mais avançado, chamado Positivismo é que alcançamos o verdadeiro conhecimento. Esse conhecimento provinha sempre do uso da razão junto à observação da natureza. A análise das circunstâncias leva a descoberta de vínculos entre os fenômenos. Para o filósofo, a filosofia precisava ter um fim prático, uma utilidade; diferente do que os antigos almejavam, Comte acreditava que precisávamos conhecer a natureza para colocá-la a serviço do homem.
Hoje em dia, esse pensamento prático está muito presente na ciência, como podemos observar no novo Marco da Biodiversidade sancionada pela presidente Dilma. A lei torna mais fácil o desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos a partir de recursos naturais brasileiros. Dando importância a indústria e as pesquisas, a mudança prejudica as comunidades tradicionais. Como Comte, o governo vê na natureza uma praticidade, uma utilidade para a vida do ser humano. 

Gabriela Gandelman Torina
1º ano direito noturno

Um comentário:

  1. Faltou dizer em seu artigo que Augusto Comte diferente dos governos não defende a exploração da natureza até a sua total destruição,para Comte a natureza é tão importante que deve ser conhecida e utilizada de maneira á não destruí-la por que sem ela também se acabaria a humanidade.

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