Auguste Comte, em seu livro “Curso de Filosofia Positiva”,
apresenta os três estágios pelos quais o nosso conhecimento passa: o estágio
teológico, o estágio metafísico e o estágio positivo. Ele ilustra que, no
primeiro, o homem explica todas as anormalidades terrenas por intermédio de entes
sobrenaturais; no segundo, ele substitui os agentes sobrenaturais por forças
abstratas e, no terceiro, os humanos, primeiramente, observam, raciocinam e,
somente depois disso, eles formulam uma explicação àquela anomalia.
O filósofo afirma ser indispensável a criação de uma física
social para, assim, suprir a principal necessidade da filosofia positiva, que
seria dar a ela um caráter de generalidade. Essa falta faz com que essa área
filosófica ainda não seja usada plenamente, havendo limitações que fazem ser necessária
a utilização dos outros dois métodos. Além disso, outro aspecto que ajudaria na
afirmação do positivismo seria dividir o trabalho intelectual para facilitar o
seu estudo completo.
De acordo com a concepção de De Blainville, todo ser vivo
pode ser estudado de duas visões diferentes: a estática e a dinâmica. Comte,
tomando isso como base, diz que a primeira estuda as condições orgânicas das
quais o ser depende e a segunda, “a marcha efetiva do espírito humano”. Ele
ainda complementa dizendo que a observação aprofundada disso leva ao
conhecimento das leis lógicas.
Comte, o pai do positivismo, afirma, então, que há estágios
de desenvolvimento do intelectual humano e que o último deles é o símbolo do
avanço científico. O autor defende, além do que foi dito, a reforma da educação
(essa se encontra imperfeita para promover o progresso das ciências) e a ordem
(não deve existir nenhum tipo de revolta ou algo que perturbe a nação) que leva
ao progresso.
Aula 4 sobre Auguste Comte, Paola Yumi Shibakura (direito diurno).
Aula 4 sobre Auguste Comte, Paola Yumi Shibakura (direito diurno).
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