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sábado, 6 de abril de 2013

Fim do abstrato, início do Positivismo


Auguste Comte, em seu livro “Curso de Filosofia Positiva”, apresenta os três estágios pelos quais o nosso conhecimento passa: o estágio teológico, o estágio metafísico e o estágio positivo. Ele ilustra que, no primeiro, o homem explica todas as anormalidades terrenas por intermédio de entes sobrenaturais; no segundo, ele substitui os agentes sobrenaturais por forças abstratas e, no terceiro, os humanos, primeiramente, observam, raciocinam e, somente depois disso, eles formulam uma explicação àquela anomalia.

O filósofo afirma ser indispensável a criação de uma física social para, assim, suprir a principal necessidade da filosofia positiva, que seria dar a ela um caráter de generalidade. Essa falta faz com que essa área filosófica ainda não seja usada plenamente, havendo limitações que fazem ser necessária a utilização dos outros dois métodos. Além disso, outro aspecto que ajudaria na afirmação do positivismo seria dividir o trabalho intelectual para facilitar o seu estudo completo.

De acordo com a concepção de De Blainville, todo ser vivo pode ser estudado de duas visões diferentes: a estática e a dinâmica. Comte, tomando isso como base, diz que a primeira estuda as condições orgânicas das quais o ser depende e a segunda, “a marcha efetiva do espírito humano”. Ele ainda complementa dizendo que a observação aprofundada disso leva ao conhecimento das leis lógicas.

Comte, o pai do positivismo, afirma, então, que há estágios de desenvolvimento do intelectual humano e que o último deles é o símbolo do avanço científico. O autor defende, além do que foi dito, a reforma da educação (essa se encontra imperfeita para promover o progresso das ciências) e a ordem (não deve existir nenhum tipo de revolta ou algo que perturbe a nação) que leva ao progresso.

Aula 4 sobre Auguste Comte, Paola Yumi Shibakura (direito diurno).

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