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sábado, 6 de abril de 2013

Positivismo Comte


O positivismo de Comte se insere como último estágio do conhecimento. O primeiro seria o estágio teológico, onde todos os fenômenos seriam explicados por agentes sobrenaturais. O segundo seria o estágio metafísico, de transição. Já o estágio positivo seria aquele em que se busca a lei universal dos fenômenos.

Assim como Newton buscou as leis que regiam a física, Comte se atentou em chegar às leis dos fenômenos sociais.  Ele afirma haver as “leis lógicas”,  aqueles pontos comuns em todas sociedades, como a família, a escola. Essas leis seriam o que podemos chamar de “ordem” social, ou seja, aqueles pontos que, se modificados, alteram a condição de equilíbrio.

As sociedades vivem, para o autor, em uma marcha efetiva para o progresso e isso só é possível quando a ordem social é mantida. A partir daí nota-se certo conservadorismo na teoria do Positivismo. O poder deve estar concentrado na mão daqueles que tem o conhecimento, aproximando-se de Bacon ( “saber é poder”) e, portanto, as camadas menos favorecidas não podem reivindicar esse, nem qualquer outro papel que não seja aquele que já exerçam. A ordem é estabelecida quando todos exercem da maneira desejada seu exercício, sendo, portanto, as camadas médias e baixas também fundamentais nesse aspecto.

A educação positivista, portanto, visa instituir uma sociedade em que os membros já tenham em mente o espírito da teoria. Não se deve manipular o povo, mas sim educa-los a fim de que tenham consciência de que é necessário manter os papeis sociais.  

Graziela da Silva Rosa - Direito Noturno

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