O positivismo foi uma corrente filosófica cujas ideias remontam a Bacon
e Descartes, sendo depois melhor desenvolvida por Augusto Comte.
Comte defende um método para chegar o ápice do conhecimento. Neste
método, ele explica que deve-se passar por três fases: a teológica, a
metafísica e, a última, o estado positivo, sendo todas extremamente
importantes. Desta forma, ele propõe uma reforma da educação, rompendo com o
isolamento das ciências e afirmando que a filosofia positiva necessita da
combinação de várias ciências. Para ele, a filosofia positiva é a base para a
organização de uma sociedade moderna, tendo como objetivo o estabelecimento da
Ordem, que é o pressuposto do Progresso, ou seja, para que haja um Estado
forte, é necessário que haja, antes disso, fortes instituições, havendo a
necessidade, portanto de uma ordem social.
É uma corrente filosófica um tanto quanto criticada. Seus filósofos são vistos
por alguns como sendo muito conservadores, uma vez que negam a mobilidade
social e defendem que cada um deve exercer o papel que lhe cabe na sociedade,
para que assim, a ordem seja mantida. Logo, vê-se que esta é uma corrente com
traços elitistas, uma vez que a única preocupação é o progresso do Estado, a
manutenção do poder para que este continue progredindo, e não propriamente cada
ser individual da sociedade.
Não se pode, contudo, condenar esta linha filosófica ou o pensamento
comtiano, já que apesar de elitista, ele também prega o desenvolvimento técnico
da ciência e teve grande importância tanto para a filosofia, quanto para a
História. Exemplo disso foi a forte influência do positivismo na independência
do Brasil, o que constata-se ao ver a bandeira do país. Sendo assim, o Positivismo
deve ser encarado sem preconceitos, não podendo ser visto como “certo” ou “errado”,
mas sim como uma corrente filosófica de grande relevância.
Steffani de Souza (1º ano Direito noturno)
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