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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Durkheim diante da sociedade


A sociedade em que vivemos possui suas diversidades, suas culturas, seus diferentes modos de vestir e de falar, possui subdivisões que variam em partes entre si. Porém, cada subdivisão apresenta características próprias que a distingue, e a sociedade em si, apesar das subdivisões, apresenta características que a forma, que a distingue de qualquer outro conceito. Essas qualidades, comportamentos, regras de conduta, foram passados de geração a geração, e se enraizaram de tal forma que pensamos que é algo inato e natural, mas não, há um sentido para as coisas serem como são, segundo Émile Durkheim.

Os fatos sociais que regem nossa sociedade são causados por mecanismos muito profundos, são regidos pelos interesses e pela harmonia das instituições que nos cercam (Estado, casamento, religião, escolas, universidades, a cidade onde se vive, dentre outros). Dentro dos fatos sociais e regidos pelos costumes, os indivíduos dão sequencia aos valores apreendidos, como se isso fosse afirmar a individualidade e o poder de escolha.

Para Durkheim, o social tem uma natureza, uma substância diferente da natureza individual; o grupo pensa, sente, age diferentemente da maneira de pensar, sentir, agir de cada indivíduo isolado pertencente a esse grupo. Isso significa que os verdadeiros valores e opiniões estão ocultos nos pensamentos ou extremamente restritos a poucas pessoas mais próximas; as pessoas “dançam conforme a música”, seguem uma moral imposta pela sociedade para serem aceitas e bem vistas. Não há uma moral inata, há a moral que absorvemos no círculo social causada pelo ciclo harmonioso de interesses das instituições da sociedade.

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