O positivismo
surge na Europa durante o século XIX, no qual gradativamente disseminava-se o
estereótipo de que a ciência caminhava sempre em direção ao progresso e de que
a tecnologia solucionaria todas as mazelas da humanidade. Entretanto, a
religião do progresso defendida por Comte, com todos seus fundamentos e dogmas,
ruiu-se diante das guerras mundiais e Verdum tornou-se, definitivamente, o
túmulo do positivismo. Como reverberou Albert Einstein: "A
ciência era para trazer avanço e liberdade, mas trouxe fome e angústia".
Um dos alicerces da teoria comteana é o lema: "o
amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim". Esse
progresso divide-se em duas vertentes: o quantitativo ou material que
resultaria no avanço tecnocientífico; e o qualitativo ou social que
proporcionaria uma melhor qualidade de vida. Teoricamente, o desenvolvimento do
progresso qualitativo resultaria na ampliação do âmbito da liberdade, proporcionando o desaparecimento da
escravidão, do arbítrio, da opressão e do sofrimento. Entretanto, essa premissa
tão humanitária limitou-se a um universo quimérico e milhares de pessoas mortas
por ambição de superioridade de determinadas nações.
Definitivamente, os preceitos positivistas apesar de
estarem enraizados na essência da sociedade moderna, devem ser submetidos a uma severa crítica, pois
assim como a ciência resolve inúmeros problemas, também os cria (um explícito
exemplo é a interferência humana no meio ambiente,
moldando às suas necessidades, mas o
destruindo).
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