"'Cause I don't care where I belong no more./
What we share or not I will ignore./
And I won't waste my time fitting in./
'Cause I don't think contrast is a sin.
”
O grande desenvolvimento técnico-científico que existiu no século XVIII durante a Revolução Industrial e as consequentes transformações na sociedade decorrentes dele levou à concepção do cientificismo, que defende a utilização do método das ciências da natureza para todas as outras áreas do conhecimento. Comte, com sua filosofia positivista, instala, em detrimento da teoria do conhecimento, a teoria das ciências, classificando-as em: matemática, astronomia, física, química, biologia e sociologia, indo da mais simples e abstrata à mais complexa e concreta. Para ele toda forma de conhecimento agora adviria das realizações das ciências empíricas, alcançando até a religião.
A sociologia, da qual se diz fundador, é definida utilizando modelos da biologia, tratando da sociedade como um organismo vivo, onde cada órgão teria sua função definida e vital para o corpo. Nesse caso a vontade do indivíduo se perderia frente a vontade coletiva, pois esta última deveria prevalecer para que haja o bom funcionamento do todo.
Porém é impossível defender a objetividade e neutralidade das ciências, pois sendo produzida por humanos, está sujeita a impressões e paixões pessoais, marcadas principalmente pela ideologia do pesquisador. Pode-se observar dessa forma a filosofia de Comte como reação conservadora frente à Revolução Francesa, da qual tomou postura anti-revolucionista. Instituindo a ordem em todo o seu trabalho, desde a organização das ciências em hierarquia, até a justificativa da imobilidade e da estratificação social, exaltando um dogmatismo sem limites.
Não há como obter dados brutos da nossa percepção do mundo, da mesma maneira que não podemos traçar objetivos sem os influenciar, pois cada um dará uma significação ao seu objeto de estudo.
A sociologia, da qual se diz fundador, é definida utilizando modelos da biologia, tratando da sociedade como um organismo vivo, onde cada órgão teria sua função definida e vital para o corpo. Nesse caso a vontade do indivíduo se perderia frente a vontade coletiva, pois esta última deveria prevalecer para que haja o bom funcionamento do todo.
Porém é impossível defender a objetividade e neutralidade das ciências, pois sendo produzida por humanos, está sujeita a impressões e paixões pessoais, marcadas principalmente pela ideologia do pesquisador. Pode-se observar dessa forma a filosofia de Comte como reação conservadora frente à Revolução Francesa, da qual tomou postura anti-revolucionista. Instituindo a ordem em todo o seu trabalho, desde a organização das ciências em hierarquia, até a justificativa da imobilidade e da estratificação social, exaltando um dogmatismo sem limites.
Não há como obter dados brutos da nossa percepção do mundo, da mesma maneira que não podemos traçar objetivos sem os influenciar, pois cada um dará uma significação ao seu objeto de estudo.
Millencolin - No Cigar
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