Augusto Comte, no início do século XIX, em sua obra “Curso de
filosofia positiva”, ditou os parâmetros da corrente filosófica chamada
positivismo. Segundo Comte, o positivismo defende a ideia de que o conhecimento
científico é a única forma de conhecimento válida.
O positivismo só considera
verdadeiro o conhecimento comprovado cientificamente, descartando os
conhecimentos adquiridos por meio dos costumes, senso comum, etc. Além disso, o
positivismo vê o mundo como um sistema planetário, onde cada peça tem seu lugar
fixo, sua função essencial para o funcionamento do conjunto, como uma
engrenagem em uma fábrica.
De
fato, o positivismo foi muito importante, levando em conta o contexto em que
foi criado (Revolução Industrial), tendo reflexos nos séculos XIX e XX,
inclusive no Brasil, como por exemplo, na inscrição da Bandeira Nacional: “Ordem
e Progresso”. Mas, será que o positivismo ainda cabe em nossa sociedade? Será
que o conhecimento científico é mesmo o único verdadeiro?
O
conhecimento baseado no senso comum, no mito, nunca deve ser desprezado,
afinal, ele é o primeiro passo para o conhecimento comprovado cientificamente.
Além disso, é preciso levar em consideração os Direitos Humanos e os princípios
sociais. O positivismo ainda cabe na sociedade, para continuarmos produzindo
conhecimento prático, tecnologias, etc. Porém devemos ser bons positivistas,
para a Ordem não superar o Progresso.
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