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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Inerência do Capitalismo


           Na obra “O manifesto Comunista” de Marx e Engels, analisada na aula de sociologia, é abordada centralmente a luta de classes e sua influencia  na história. Nessa obra já estão sistematizados os principais pontos da análise da história e do capitalismo, como um elemento sempre existente, a luta de classes apenas se modifica de um modo de vida e produção pra outro. A existência de entraves não econômicos nas formas de produção existentes faz com que membros da sociedade anseiem por mudanças, e o capitalismo na economia deixou de ter qualquer amarra política com o fim do feudalismo, sendo apenas controlados pelas próprias situações econômicas.
     O mercado tornou-se o único limite, com religião e política tendo influencia desconsiderável no comércio feito pelos homens. Tudo é amplamente comercializável, o que ocorre até hoje, e a sustentabilidade do mercado por si mesmo é considerada utópica, pois o Estado deve interferir de alguma maneira para garantir que esse mesmo mercado seja estável e equilibrado. Essas garantias permitem que as transações do mercado ocorram muito mais fluentemente e que as relações de consumo sejam ininterruptas.
         A burguesia como classe revolucionária, foi capaz de revoluções ao long da história nunca conseguidas por nenhuma outra classe social; ela despertou nos homens um novo modo de ver e viver a vida, por meio do capitalismo. Surge outro tipo de coerção nas relações de produção; o “empreender” deve ser revolucionário.
     Esse novo método de produção é inviável se aplicado em um só país, sendo impraticável. O capitalismo deve ocorrer plenamente e ser globalizado. Compreensões de espaço e tempo são modificadas, podendo o mercado interagir intensamente, há diversas “conexões”. Não existe um tipo de capitalismo nacional e sim a difusão do mercado. Tudo na sociedade atual é baseado nos cálculos e analisado cartesianamente.
           Pela primeira vez é discutido qual o papel do Direito, visto por Marx como um fator de desiquilíbrio, pois está sempre em favor de uma classe. Já no inicio do século 19, o capitalismo tomava a forma atual, de uma animalização dos homens e também de sua super exploração. O ponto de estrangulamento do capitalismo é o da necessidade como fator regulador das relações socialistas, sendo que quanto maior a necessidade de produção, maior é a necessidade de exploração do trabalhador. O modo de produção capitalista é intrínseco na sociedade atual, sendo esse sistema circular e rotativo.

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