O pensamento weberiano é regido a partir de um conjunto de críticas ao naturalismo positivista e, posteriormente, ao materialismo histórico. Para Weber, a sociologia pode ser definida como a "ciência" que procura compreender interpretativamente o sentido das ações sociais e os seus nexos causais.
Dentro da tradição metodológica positivista, os fenômenos sociais -os fatos- devem ser tratados de forma neutra e imparcial.
Para Weber, a "objetividade" do conhecimento nas ciências sociais é algo impraticável, na medida em que toda análise é adscritiva e historicizada.
De acordo com a sociologia weberiana o poder pode ser concebido como "a probabilidade de alguém ser imposta sobre outrem, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade".
Nesse contexto, o sociólogo descreve 4 tipos de ações sociais: a ação que envolve um objetivo; a que envolve um valor; a efetiva e a tradicional. Weber também define os tipo de objetos sociológicos, tais quais: os especificamente econômicos, especificamente condicionados e economicamente relevantes.
Um ponto crucial de sua análise é a formação de um tipo ideal. Ao contrário do que muitos pensam, a criação desse tipo não é um paradoxo em relação à sua crítica à generalização da análise. O tipo ideal serve como ponto máximo de generalização, porém, a partir dele, comparando-o com a realidade,vão surgindo especificações, e então é possível chegar ao individualismo e à uma verdade científica.
Weber, a partir de sua análise, mostrou um importante lado crítico em relação aos pensamento anteriores e pôde abrir novas maneiras de pensar para as pessoas que tinha a cabeça centrada em uma ideia fixa e fechada, em que se ignoravam os pontos críticos de uma linha de raciocínio. Weber explicitou esses pontos e pôde não ter convencido a maioria, mas os alertou para novas possibilidades de estudo da sociedade.
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