Durkheim, nasce inserido numa rede de referências sociais (França no final do séc. 19), escreve sobre o esforço de incorporar a sociologia como uma matéria necessária, fazer dessa nova ciência digna de credibilidade como as demais ciências. Considerado como um conservador hipócrita, pela analogia das pessoas e fatos socias como coisas e guiado por um olhar funcionalista, onde a sociedade é vista como um organismo social tudo que é feito está ligado a uma funcionalidade. Também acreditava que o papel da educação era forjar o ser social, incutindo regras que, aos poucos, e de forma conformada seriam interiorizadas e incorporadas tornando-se naturais ao indivíduo, impedindo a anomia (deterioração das regras), obtendo-se uma sociedade harmônica.
Para Durkheim as pré-noções geram obstáculos na busca pela verdade científica, sendo assim a ideologia (analise ideológica que vai das ideias para coisas e não o contrário) não pode ser o todo do conhecimento nem o conteúdo original, ainda que a ideologia seja a motivação. Bacon já falava a respeito em "ídolos da mente", as pré-noções dificultam a busca pela verdade científica e Durkheim busca a separação disso, ele almejava uma ciência pura (o que é um erro), assim como tudo ideológico também um erro. Em uma crítica ao positivismo, Durkheim diz que Comte parte para uma noção abstrata ao idealizar o progresso como o sentido da história por inteiro, se distanciando da verdade científica, valorizando a sua ideia sobre a história e não na história em si, distanciando-se assim da verdade científica.
Jéssica Bozi – 221226011 1° Direito - Matutino
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