Harmonia e o monopólio do uso da força
Para Max Weber, o estado detém do monopólio legítimo do uso da força. E para a felicidade de Durkheim, isso continua a acontecer nos dias de hoje. Durkheim promove as discussões acerca da harmonia das relações sociais. Nessa lógica, qualquer rompimento com essa harmonia social deve ser combatido, nesse mundo, lutas de classes, movimentos de revolução e rompimento com os costumes não tem espaço. A não ser que estes sejam aceitos socialmente, chamado de peso social, como ocorreu na criminalização do feminicídio, movimentos amplamente difundidos que não causam esse rompimento com a harmonia social.
Assim, as pautas de Durkheim conversam com a de Weber, afinal quando o objetivo é o combate a “anomia”, o estado tem o direito do uso da força e somente ele. Assim, a mídia e as redes sociais tem a importante função de organizar essa harmonia, de modo que a organização social é comandada por pessoas que influenciam as vidas das demais sobre suas atividades, se caracterizando assim como a sociedade moderna. Sociedade que segundo Durkheim dita o modo de viver das pessoas, rompendo com a ideia das pessoas individuais e trazendo a ideia de sociedade, fazendo perceber, enfim que a sociedade de cada um é quem dita os comportamentos desses. Assim, se mantém a ideia da harmonia social, tendo que não existe um rompimento individual, as pessoas são induzidas a manter a ordem e seguir o sistema, sob pena da força, monopolizada no estado para não haver anomia.
1 ano Direito – Noturno
Gabriel Goes Rosella
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