O moralismo encontra-se
cada vez mais decadente nessa nova era de ascensão dos direitos daqueles que se
denominam ‘minorias’. Quem diria que no auge do nosso processo evolutivo
teríamos tanto e tamanho retrocesso depois de conquistas brasileiras grandiosas,
como a Revolução de 1964. Assim, em pleno século XXI, nota-se o descompasso da
humanidade do positivismo comtiano e de seus princípios, havendo um guia “politicamente
correto” a ser seguido: tudo e qualquer gesto é passível de ser considerado – por
essa geração dita “desconstruída” – machismo, abuso, racismo e, o pior de tudo,
homofobia. E é no último ponto que se baseia o presente raciocínio, pois, agora
é quase crime proclamar e orgulhar-se de ser hétero, apesar desta mesma característica
ser uma base do progresso.
Um exemplo claro, de início, a ser citado
como fonte é o exposto pelo intelectual Olavo de Carvalho em seu aclamadíssimo
texto denominado “Mentiras Gays”. Brilhantemente, o autor evidencia o egoísmo presente
no homossexualismo – que se lista na perversão escancarada dos desejos desses indivíduos
desvirtuados – e a importância da heterossexualidade, não apenas para a procriação
da nossa espécie como para a manutenção da civilização. Nele, também, reitera-se
o óbvio: o recente mutirão de “saídas do armário” aparentemente só veio para culminar
na ascensão de mais direitos e menos deveres, desestabilizando a ordem social e
atrapalhando mais ainda o progresso, já deturpado pelos anos de governos de
esquerda no país.
Não obstante, percebe-se que os não héteros querem doutrinar a juventude e corromper a educação de nossas crianças,
tal qual relata Olavo sabiamente, impondo sua opção sexual como “normal”,
quando todo cidadão de bem sabe que isso é uma falácia. Essa gente quer implantar
pautas de diversidade nas escolas, como se já não bastasse todo marxismo perturbador
que as matérias de ciências humanas buscam pregar. Bom mesmo era na ditadura,
os anos de ouro do Brasil, aí sim houve o ápice e cumprimento dos elementos
positivistas estampados na bandeira: ordem e progresso, noções as quais os
militares sabiam fazer muito bem.
Aliás, o que essa gente minoritária
chama de movimentos sociais não passa de mera balbúrdia e difusão de uma
anarquia que visa descredibilizar o cidadão de bem e seus valores, sendo quase
um atentado a sociedade. Desse modo, pensadores como Olavo de Carvalho são o
terror dos esquerdistas justamente pelo simples fato de exporem a mais pura verdade,
na qual o homem deve cumprir seu papel tradicional seguindo a via moral, e essa
via, notoriamente, tem rota direta ou melhor dizendo, direita.
Por fim, é evidente a necessidade de uma revisão
dos princípios morais de nosso grupo social haja vista que Comte mesmo já dizia
que o coletivo deve ser priorizado em detrimento do ente privado dos seres
humanos. Dessa maneira, faz-se primordial a leitura e difusão dos ideais
olavistas, que apesarem de ser vistos como radicais pelas minorias que esse
ilustre pensador critica, nada mais é do que o retorno aos bons e velhos costumes.
Portanto, a rota para frente do progresso não se encontra em linha reta, sendo
na verdade, o estilo de vida conservador, que metaforicamente conserva os avanços
e a evolução do homem com o passar do tempo, impedindo assim, a desordem a qual
procura se instaurar em terras tupiniquins .
Obs.: O texto não
representa o viés ideológico da autora, sendo meramente uma atividade proposta
pelo professor para a prática da alteridade perante a corrente sociológica
apresentada.
Luana Lima
Estevanatto – 1º ano Matutino (Texto Extra)
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