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sábado, 25 de julho de 2020

Para frente e para a direita, por obséquio


         O moralismo encontra-se cada vez mais decadente nessa nova era de ascensão dos direitos daqueles que se denominam ‘minorias’. Quem diria que no auge do nosso processo evolutivo teríamos tanto e tamanho retrocesso depois de conquistas brasileiras grandiosas, como a Revolução de 1964. Assim, em pleno século XXI, nota-se o descompasso da humanidade do positivismo comtiano e de seus princípios, havendo um guia “politicamente correto” a ser seguido: tudo e qualquer gesto é passível de ser considerado – por essa geração dita “desconstruída” – machismo, abuso, racismo e, o pior de tudo, homofobia. E é no último ponto que se baseia o presente raciocínio, pois, agora é quase crime proclamar e orgulhar-se de ser hétero, apesar desta mesma característica ser uma base do progresso.
            Um exemplo claro, de início, a ser citado como fonte é o exposto pelo intelectual Olavo de Carvalho em seu aclamadíssimo texto denominado “Mentiras Gays”. Brilhantemente, o autor evidencia o egoísmo presente no homossexualismo – que se lista na perversão escancarada dos desejos desses indivíduos desvirtuados – e a importância da heterossexualidade, não apenas para a procriação da nossa espécie como para a manutenção da civilização. Nele, também, reitera-se o óbvio: o recente mutirão de “saídas do armário” aparentemente só veio para culminar na ascensão de mais direitos e menos deveres, desestabilizando a ordem social e atrapalhando mais ainda o progresso, já deturpado pelos anos de governos de esquerda no país.  
            Não obstante, percebe-se que os não héteros querem doutrinar a juventude e corromper a educação de nossas crianças, tal qual relata Olavo sabiamente, impondo sua opção sexual como “normal”, quando todo cidadão de bem sabe que isso é uma falácia. Essa gente quer implantar pautas de diversidade nas escolas, como se já não bastasse todo marxismo perturbador que as matérias de ciências humanas buscam pregar. Bom mesmo era na ditadura, os anos de ouro do Brasil, aí sim houve o ápice e cumprimento dos elementos positivistas estampados na bandeira: ordem e progresso, noções as quais os militares sabiam fazer muito bem.
            Aliás, o que essa gente minoritária chama de movimentos sociais não passa de mera balbúrdia e difusão de uma anarquia que visa descredibilizar o cidadão de bem e seus valores, sendo quase um atentado a sociedade. Desse modo, pensadores como Olavo de Carvalho são o terror dos esquerdistas justamente pelo simples fato de exporem a mais pura verdade, na qual o homem deve cumprir seu papel tradicional seguindo a via moral, e essa via, notoriamente, tem rota direta ou melhor dizendo, direita.
             Por fim, é evidente a necessidade de uma revisão dos princípios morais de nosso grupo social haja vista que Comte mesmo já dizia que o coletivo deve ser priorizado em detrimento do ente privado dos seres humanos. Dessa maneira, faz-se primordial a leitura e difusão dos ideais olavistas, que apesarem de ser vistos como radicais pelas minorias que esse ilustre pensador critica, nada mais é do que o retorno aos bons e velhos costumes. Portanto, a rota para frente do progresso não se encontra em linha reta, sendo na verdade, o estilo de vida conservador, que metaforicamente conserva os avanços e a evolução do homem com o passar do tempo, impedindo assim, a desordem a qual procura se instaurar em terras tupiniquins .

Obs.: O texto não representa o viés ideológico da autora, sendo meramente uma atividade proposta pelo professor para a prática da alteridade perante a corrente sociológica apresentada.

Luana Lima Estevanatto – 1º ano Matutino (Texto Extra)

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