A corrente filosófica do Positivismo surgiu das ideias de
Auguste Comte, em um período de anarquia e caos social que se seguiu ao
Iluminismo. A teoria baseava-se na ordem e no desenvolvimento científico como
essenciais para o progresso da humanidade, prezando pela racionalidade e a
superação das antigas escolas de pensamento como passos essenciais nessa
caminhada para um bem-sucedido futuro civilizatório.
Entretanto, atualmente, em nossa sociedade brasileira, que
teve seu primeiro contato com essa corrente positivista nos anos finais do Império
e com os anos iniciais do governo republicano, após a sua popularização dentro das
fileiras do exército, fato que influenciaria mais tarde na proclamação da República,
temos encontrado diversos movimentos sociais que vêm ameaçando o equilíbrio
social e tentando refutar fatos cientificamente comprovados, trazendo
consequentemente uma situação de cisma e desarmonia que apenas trarão prejuízos
a nossa sociedade.
As chamadas “ações afirmativas”, os ditos movimentos citados
acima, foram formados por comunidades que se dizem historicamente prejudicadas,
ainda que com a Constituição de 1988, vários mecanismos que traziam a questão
de igualdade social e perante a lei tenham sido abordados, sendo que nos últimos
anos, diversas de suas reivindicações venham sendo realizadas ( um erro avassalador,
que apenas aumentou ainda mais o leque de exigências desses grupos em questão,
que a cada cumprimento de uma demanda, já surgem com outras cinco, colocando-nos
numa posição em que nos tornamos reféns de suas exigências, tanto como sociedade
quanto como estado democrático).
O filósofo Olavo de Carvalho, traz uma considerável análise
disso em alguns capítulos de seu livro “O Imbecil Coletivo”, onde em seu capítulo
“Mentiras Gays”, fala em especial das reivindicações da comunidade LGBT. Uma
das citações mais completas, e que traz à tona o porquê muitas de suas
reivindicações é absurda, é o trecho a seguir:
“Por isso mesmo, é absurdo atribuir a essas duas condutas um
mesmo valor. Uma necessidade e um gosto não têm o mesmo valor. Os homossexuais
protestam contra a hegemonia dos héteros, mas ela é justa: os héteros falam em
nome da espécie humana (que inclui os homos), e os homossexuais falam em nome
dos desejos de um grupo”. [p. 236]
E as bases estão corretas, pois o que nos garantiu a
perpetuação de nossa espécie ao longo do tempo, foram as relações
heterossexuais, que ao contrário de seu contraposto homo, geram frutos que
garantem a nossa sobrevivência e continuidade. Não se trata de preconceito, como
muitos deles clamam, mas de biologia básica. E quanto a isso, um outro trecho é
bastante claro:
“Nenhuma preferência pessoal, por mais justa ou legítima que
seja, deve disputar a primazia com o que é necessário à subsistência da espécie
humana. Os gays não têm, moralmente, nenhum direito de pretender que sua
conduta valha tanto ou seja tão digna de respeito quanto a dos héteros. O
homossexualismo é e será sempre uma questão de gosto, e o heterossexualismo uma
questão de vida ou morte”. [p. 242]
Vendo isso, e levando em conta a visão positivista de
primazia da sociedade sobre o indivíduo, não é possível, caso queiramos manter
a ordem e evitar o caos moral e social que pode advir dessa inversão de
valores, permitir que seja instaurado um mandato regido por movimentos
minoritários e organizações de deturpação, que se travestem como “defensoras de
direitos”. A manutenção e perpetuação da ordem é o único caminho possível caso
queiramos evoluir como sociedade, e não cairmos numa espiral de caos ilógico.
Observação: O autor não concorda com os argumentos
citados acima, e o texto foi produzido tendo como contexto uma atividade proposta
em sala de aula, de forma a entendermos como o Positivismo se encontra na nossa
sociedade atualmente.
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