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sábado, 25 de julho de 2020

O Positivismo e a Manutenção da Ordem Social


A corrente filosófica do Positivismo surgiu das ideias de Auguste Comte, em um período de anarquia e caos social que se seguiu ao Iluminismo. A teoria baseava-se na ordem e no desenvolvimento científico como essenciais para o progresso da humanidade, prezando pela racionalidade e a superação das antigas escolas de pensamento como passos essenciais nessa caminhada para um bem-sucedido futuro civilizatório.
Entretanto, atualmente, em nossa sociedade brasileira, que teve seu primeiro contato com essa corrente positivista nos anos finais do Império e com os anos iniciais do governo republicano, após a sua popularização dentro das fileiras do exército, fato que influenciaria mais tarde na proclamação da República, temos encontrado diversos movimentos sociais que vêm ameaçando o equilíbrio social e tentando refutar fatos cientificamente comprovados, trazendo consequentemente uma situação de cisma e desarmonia que apenas trarão prejuízos a nossa sociedade.
As chamadas “ações afirmativas”, os ditos movimentos citados acima, foram formados por comunidades que se dizem historicamente prejudicadas, ainda que com a Constituição de 1988, vários mecanismos que traziam a questão de igualdade social e perante a lei tenham sido abordados, sendo que nos últimos anos, diversas de suas reivindicações venham sendo realizadas ( um erro avassalador, que apenas aumentou ainda mais o leque de exigências desses grupos em questão, que a cada cumprimento de uma demanda, já surgem com outras cinco, colocando-nos numa posição em que nos tornamos reféns de suas exigências, tanto como sociedade quanto como estado democrático).
O filósofo Olavo de Carvalho, traz uma considerável análise disso em alguns capítulos de seu livro “O Imbecil Coletivo”, onde em seu capítulo “Mentiras Gays”, fala em especial das reivindicações da comunidade LGBT. Uma das citações mais completas, e que traz à tona o porquê muitas de suas reivindicações é absurda, é o trecho a seguir:
“Por isso mesmo, é absurdo atribuir a essas duas condutas um mesmo valor. Uma necessidade e um gosto não têm o mesmo valor. Os homossexuais protestam contra a hegemonia dos héteros, mas ela é justa: os héteros falam em nome da espécie humana (que inclui os homos), e os homossexuais falam em nome dos desejos de um grupo”. [p. 236]
E as bases estão corretas, pois o que nos garantiu a perpetuação de nossa espécie ao longo do tempo, foram as relações heterossexuais, que ao contrário de seu contraposto homo, geram frutos que garantem a nossa sobrevivência e continuidade. Não se trata de preconceito, como muitos deles clamam, mas de biologia básica. E quanto a isso, um outro trecho é bastante claro:
“Nenhuma preferência pessoal, por mais justa ou legítima que seja, deve disputar a primazia com o que é necessário à subsistência da espécie humana. Os gays não têm, moralmente, nenhum direito de pretender que sua conduta valha tanto ou seja tão digna de respeito quanto a dos héteros. O homossexualismo é e será sempre uma questão de gosto, e o heterossexualismo uma questão de vida ou morte”. [p. 242]
Vendo isso, e levando em conta a visão positivista de primazia da sociedade sobre o indivíduo, não é possível, caso queiramos manter a ordem e evitar o caos moral e social que pode advir dessa inversão de valores, permitir que seja instaurado um mandato regido por movimentos minoritários e organizações de deturpação, que se travestem como “defensoras de direitos”. A manutenção e perpetuação da ordem é o único caminho possível caso queiramos evoluir como sociedade, e não cairmos numa espiral de caos ilógico.

Observação: O autor não concorda com os argumentos citados acima, e o texto foi produzido tendo como contexto uma atividade proposta em sala de aula, de forma a entendermos como o Positivismo se encontra na nossa sociedade atualmente.

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