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sábado, 25 de julho de 2020

Quem teme o avanço do Brasil?



A República Federativa do Brasil foi fundada através de alguns acordos essenciais, cujo cumprimento seria fator definitivo para o sucesso da empreitada à qual se dedicaram os que a proclamaram em quinze de novembro de 1889. Em um país tão grande e diverso, é necessário, a todo momento, um esforço coletivo para que exista coesão social, para que se atinja o potencial máximo, imaginado há quase 131 anos. Atualmente, entretanto, parece óbvio que tais princípios foram descartados, e recuperá-los deve ser a principal preocupação dos que dizem se importar com a nação.
Na perspectiva positivista que criou a sociedade atual, a ordem social é a primeira preocupação. Como ordenar um grupo tão variado de pessoas? Ora, é fato observável que o estabelecimento de uma sociedade firme interessa a todos, pois é um passo imprescindível para o bem comum, que é o verdadeiro objetivo do pensamento humano.
Assim, a participação na ordenação social é, na verdade, a maior função política que pode caber ao povo. Ao vigiar e cobrar a moral, ao cumprir seus deveres sociais, a trabalhar e trabalhar bem, o cidadão médio faz um bem muito maior a seu povo do que jamais faria discutindo ou votando. Assim, quando todos conhecem sua função na grande máquina social, a ordem nada mais é do que a tendência natural da humanidade, e vivendo-se em uma sociedade sólida, o progresso nela conquistado é, indubitavelmente, benéfico e irreversível.
Se tudo que escrevo é facilmente observável e, portanto, verdadeiro, por que então não seguimos esse caminho? A quem interessa que o Brasil continue estagnado e desordenado? Quem teme nosso avanço? Os egoístas, aqueles que acreditam que seu ganho individual vale mais do que a melhora coletiva, aqueles que não estão dispostos a cumprir suas funções, e não se importam que todo um povo sofra por isso. Não seja enganado por eles.  Resgatemos nosso país de suas garras.

ATENÇÃO: O texto acima não reflete a opinião de sua autora, sendo apenas um exercício proposto pelo professor para a compreensão do positivismo na atualidade.

Sofia Malveis Ricci - Direito noturno - 1º ano

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