A República Federativa do Brasil foi fundada através de alguns
acordos essenciais, cujo cumprimento seria fator definitivo para o sucesso da
empreitada à qual se dedicaram os que a proclamaram em quinze de novembro de
1889. Em um país tão grande e diverso, é necessário, a todo momento, um esforço
coletivo para que exista coesão social, para que se atinja o potencial máximo, imaginado
há quase 131 anos. Atualmente, entretanto, parece óbvio que tais princípios
foram descartados, e recuperá-los deve ser a principal preocupação dos que
dizem se importar com a nação.
Na perspectiva positivista que criou a sociedade atual, a ordem social
é a primeira preocupação. Como ordenar um grupo tão variado de pessoas? Ora, é
fato observável que o estabelecimento de uma sociedade firme interessa a todos,
pois é um passo imprescindível para o bem comum, que é o verdadeiro objetivo do
pensamento humano.
Assim, a participação na ordenação social é, na verdade, a maior função
política que pode caber ao povo. Ao vigiar e cobrar a moral, ao cumprir seus
deveres sociais, a trabalhar e trabalhar bem, o cidadão médio faz um bem muito maior
a seu povo do que jamais faria discutindo ou votando. Assim, quando todos conhecem
sua função na grande máquina social, a ordem nada mais é do que a tendência
natural da humanidade, e vivendo-se em uma sociedade sólida, o progresso nela
conquistado é, indubitavelmente, benéfico e irreversível.
Se tudo que escrevo é facilmente observável e, portanto,
verdadeiro, por que então não seguimos esse caminho? A quem interessa que o
Brasil continue estagnado e desordenado? Quem teme nosso avanço? Os egoístas,
aqueles que acreditam que seu ganho individual vale mais do que a melhora
coletiva, aqueles que não estão dispostos a cumprir suas funções, e não se
importam que todo um povo sofra por isso. Não seja enganado por eles. Resgatemos nosso país de suas garras.
ATENÇÃO: O texto acima não reflete a opinião de sua autora, sendo
apenas um exercício proposto pelo professor para a compreensão do positivismo
na atualidade.
Sofia Malveis Ricci - Direito noturno - 1º ano
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