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domingo, 29 de maio de 2011

Proletariado positivo. Será?




No texto anterior,Augusto Comte, expõe, em geral, no que consiste tal filosofia. Entrementes, no texto “Discurso sobre o espírito positivo”, o autor dá um foco maior em relação ao advento da filosofia positiva na sociedade e quanto aos entraves que, esta última, ofereceria àquela. – Sabido pelo texto de que os sábios proporcionariam as maiores dificuldades.
De maneira que Comte visualiza um contexto , demasiadamente, favorável à integração da filosofia positiva na sociedade. Haja vista que os governos , em geral , abandonaram pressupostos do passado e , ainda, a sociedade renunciou a várias instituições das outras duas filosofias , ditas, vãs. Pois , a sociedade necessita de um “espírito de conjunto” ( Comte ).
Ou seja, segundo Molière , o Homem precisa de “clareza de tudo”. De maneira que , na filosofia metafísica e teológica o estudo é , necessariamente, fragmentado. Com efeito , há um adiamento , incessante do progresso.Outrossim , estas duas filosofias ensejam a ânsias exacerbadas no espírito humano. Isto é , o autor retoma a posição de uma reforma educacional.

Por conseguinte, estas últimas, causariam pretensões individuais que , não tardariam , transformarem-se em perturbações políticas. De maneira que a ordem essencial seria impossibilitada. Demais , o autor defende a tese de que apenas a filosofia positiva poderia acabar com tais conflitos sociais. E , ainda, por meio da tabula rasa, de Descartes e Bacon , -- mais especificamente os Operadores Diretos, pois estes tem um contato muito grande com a ciência e a técnica -- haveria a vulgarização racional desta filosofia. Porque esse proletariado não teve contato com as teorias metafísicas , tampouco com as teológicas. Por conseqüência do conhecimento positivo junto ao proletariado , este último tomaria gosto pela sua função social . Assim , o trabalhador não aspiraria ao poder político. Pois , ele já possui o poder moral, que segundo Comte oferece mal algum à ordem universal.
Consequentemente, ainda de acordo com o autor, tal poder traria vantagens cotidianas. Pois , assim , o trabalhador aproximar-se-ia de um cientista. Isto deleitaria aquele. Ou seja o proletariado para a filosofia positiva seria “ponto de apoio, ao mesmo tempo , mental e social”(Comte). Em suma, a filosofia positiva seria,sobretudo, voltada às classes baixas, porque teria um “Programa social dos proletários”.O que diferiria das outras que seriam voltadas para as camadas superiores e médias.

No final do Discurso , Comte ressalta a importância do ordenamento das coisas. No sentido do metódico. Ou seja , partir do mais geral até o particular , para descobrir-se as leis gerais que regem os fenômenos. Esse destaque dá-se no momento em que o positivista destaca a relação de sucessão e similitude dos fenômenos sociais , por meio da dependência dogmática entre eles e da relação de sucessão histórica. Desdobrando-se na teoria da educação individual e da evolução coletiva. Onde parte-se da segunda por ser mais geral e os fenômenos mais fáceis de serem observados.

Nome : João Vítor Dantas Alves. Turma : 1° ano , noturno.

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