O grito negro abafado
O sangue da mulher derrubado
Toda sexualidade reprimida
É culpa sua, e dos seus ídolos
Seu desprezo, a sua cólera
O tom vociferante do seu pastor
Falam da bíblia, de Deus
Fingem que falam do amor
Sua visão é ofuscada
Sua percepção distorcida
Repete tudo que te dizem
Como a multidão na torcida
Os ídolos que te cegam
Te alienam da realidade
Podem ser parte intrínseca sua
Mas amarram toda a sociedade
Sejam da tribo, da caverna
São como cabresto em olhos despidos
Do teatro, do foro
Todos ideais falidos
Deixe que fiquem para trás
Enxergue além da neblina
Entenda que quem precisa de paz
É toda forma de minoria
Escute de fato a voz da razão
Lute pelos que realmente carecem
Enfrente quem só faz opressão
Dê a mão aos que padecem.
Gabriella Di Piero
1º ano de Direito - diurno
Introdução à Sociologia, Aula 3
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