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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Bacon na atualidade

    Filósofo, escritor e político inglês, Bacon procurou classificar as ciências e explicar seu próprio método de classificar a natureza. Assim como Maquiavel, foi quando se afastou da política e se recolheu em suas terras que produziu a sua obra mais famosa: "Instauratio Magna Scientiarum”.
    Para o autor, a noção de ciência na época não significava necessariamente inovação, uma vez que ele acreditava que o conhecimento alcançado se devia muito mais às tentativas e à sorte que à própria ciência. Além disso, via a ciência como o acúmulo de descobertas passadas. Também procurou descrever os ídolos (fatores responsáveis pelos erros cometidos na ciência), classificando-os em quatro grupos: os ídolos da raça; os ídolos da caverna; os ídolos da vida pública; os ídolos da autoridade.
   Bacon também afirma que quando uma pessoa se dispuser a dar uma opinião acerca de um assunto, não se deve fazer de maneira superficial ou leviana,  mas com amplo conhecimento do tema. Muito temos de aprender com Bacon ao notarmos as opiniões extremamente superficiais e baseadas apenas no senso comum emitidas nas redes sociais. Além dessas serem, muitas vezes, caracterizadas como discurso de ódio.
   No que parece uma crítica à retórica, que busca à vitória sobre os adversários por meio de argumentos, Bacon preza pelo conhecimento da verdade e na vitória sobre a natureza como forma de alcançar o conhecimento. Do mesmo modo, os políticos brasileiros se utilizam da retórica para defender seu pontos de vista em relação aos políticos adversários e para ganhar maior apoio. Porém, muitas vezes, pouco fazem de concreto para o benefício da sociedade.

Sofia de Almeida Antunes
1° Ano Direito - Noturno


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