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segunda-feira, 27 de abril de 2015

ERRAR É HUMANO, MUDAR É PRECISO
Francis Bacon, um dos expoentes da filosofia moderna, é crítico contundente dos pensadores clássicos. Em sua visão, estes são meros retóricos que não acumularam obras em favor do bem-estar da humanidade.
Ele inova ao apresentar um novo método indutivo, que se traduz no trabalho conjunto de razão e experiência. Com base nas relações explícitas e implícitas observáveis no cotidiano do ser humano, trilha-se um novo caminho rumo à verdade da natureza.
“Saber é poder”. Esta afirmação de Bacon propõe a construção do conhecimento acerca da realidade como possibilidade de transformação da mesma em favor do proveito humano. O processo de cooperação de razão e sentidos é bem sucedido quando o homem elimina suas falsas percepções do mundo, chamadas de “ídolos”. Para isso é preciso identificá-las, diz mais o filósofo.
Um dos mais incômodos ídolos da classificação baconiana é o ídolo de foro ou da feira, aquele no qual a linguagem é utilizada num discurso distorcido, que prejudica as relações sociais. Quanto a isso, pode-se citar a cultura de massa propagada nos meios de comunicação. Ao ser consumidor desses canais, não é exigida reflexão sobre informação transmitida, mas é bem comum incentivo de preconceitos e  comodismo frente aos constantes problemas sociais. As manchetes de jornais e seus respectivos textos a respeito das eleições do ano passado e das posteriores manifestações que prosseguiram em 2015 são claro exemplo dessa tendenciosidade midiática.


João Victor Ruiz/1º Ano – Direito Noturno/Aula 3

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