O socialimos anterior a Marx e Engels era conhecido por ser primitivo ou até mesmo utópico, isso pois pregava mudanças sociais muito fora da realiade, ou seja, difíceis de serem colocadas em práticas, tal como os falanstérios que seriam lugares onde haveria uma felicidade humana.
Para quebrar esse idealismo político, Marx e Engels formularam a teoria do socialismo científico, esta baseava-se na ideia de que todas as sociedades tinham como ponto fundamental o trabalho, que era a base econômica conhecida também como infraestrutura, essa infraestrura desencadeava a superestrutura que eram as instituições jurídicas e ideológicas. Chegou-se, portanto, a conclusão de que em todos os períodos da história da humanidade houve exploração do trabalho de um homem por outro homem. Surge então, a idéia da tese (situação política e econômica atual, na qual existe exploração do trabalho) e a antítese (situação nova que surge com a derrubada da antiga, mas que ainda assim terá exploração do trabalho).
Marx defendia também a idéia de alienção do homem pelo trabalho, tal concepção é explorada na obra "A Metamorfose" de Franz Kafka. Nela Gregor Samsa vive a trabalhar para sustentar sua família que não valoriza o esforço dele, e a fim de mostrar a degradação do homem explorado na sociedade a personagem transforma-se em uma barata, metaforizando a situação em que este se encontrava.. explorado e degradado diante da sociedade.
O operário , então, torna-se um ser alienado, sua vida gira em torno apenas do seu trabalho e da indústria cultural feita para as massas urbanas. O patrão , entretanto, vive para o lucro, está sempre a promover a criação de produtos para que seus operários, em poucos momentos de lazer, consumam e o lucro assim retorne, e a partir daí, aparece a conhecida industrial cultural do consumo. Na qual as obras de arte são feitas não individualizadas, mas sim para que sejam comercializadas para as massas urbanas.
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