Desde que absorvemos concepções externas, mesmo que não percebemos,
elas estão sempre acopladas à ideais. Assim, toda a nossa percepção da
realidade está ligada a diversos valores, sejam eles oriundos de tradições da
sociedade como um todo ou mesmo de valores peculiares às pessoas que os transmitem
a nós.
Dessa forma, a ideia da bondade intrínseca ao ser humano- ou
mesmo de um objetivo final que visa um bem comum - foi instituída com a ascensão
do cristianismo, portanto, nem sempre esse valor acompanhou a humanidade. Com
isso, percebemos talvez a fragilidade da teoria de Engels e Marx, já que
instauram pressupostos criados. Ou não, talvez seja a correção dos males
sociais, a “evolução” de uma sociedade egoísta.
Mas e se a ideia pregada por Friedrich Nietzsche
for a mais ideal? Se toda a nossa paixão pela igualdade social for simplesmente
uma negação dos aspectos naturais ao homem e, então, completamente utópica? Ou
se o homem é simplesmente algo a ser construído e suas ações em situações
extremas não representem o que ele realmente é, ou caso elas sejam apenas decorrentes
de costumes sociais degenerados?
Toda essa nebulosa que não permite ver claramente a verdade,
caso esta exista, não nos leva à qualquer opinião, já que acaba desenvolvendo uma filosofia meramente especulativa. Aderir aos conceitos marxistas ou aos nietzscheanos
é uma escolha peculiar a cada homem, mas não se pode esquecer das diversidades
da realidade, sem se deixar alienar por um ou outro conceito.
Professor, me desculpe postar atrasado novamente. Descobri que se eu utilizar o Google Chrome o texto trava, e eu estava achando que era o problema do próprio site. Fui tentar postar hoje de manhã depois da aula e foi aí que descobri.Estou postando agora com o Firefox. Não postarei mais atrasado.
ResponderExcluirDesculpe de novo,
Mariana.