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sábado, 18 de junho de 2011

O capitalismo como chama do comunismo

O Manifesto do Partido Comunista é a concretização, através da expressão por escrito, de algo que já acontecia na Europa. Marx e Engels encarregaram-se de teorizá-lo a fim de apresentar o comunismo e mostrar o modo como pretendiam coloca-lo em prática. Isto é, queriam chamar a atenção dos que se identificavam com o comunismo para que se unissem à luta.

Nesta obra, expõem a visão de que a luta de classes sempre foi presente na história social, porém, com o advento do capitalismo foi reforçada. No decorrer do manifesto caracteriza o proletariado e o opõe a burguesia, descrita como a força opressora de tal momento histórico. De maneira extensa, expõe diversos aspectos da burguesia com o intuito de evidenciar sua face exploradora, seu poder de se adaptar as circunstâncias que lhe são impostas e transformar, tanto os meios de produção quanto as relações de trabalho.

Outro fator marcante é a atual pertinência de um texto escrito há mais de 150 anos. Existem partes em que evidencia o modo como a burguesia sucumbe todos os indivíduos à adoção do sistema capitalista, na medida em que não deixa espaço para o desenvolvimento de outro modo de produção. Ou seja, a força de trabalho se vê obrigada a se submeter às condições capitalistas.

Portanto, ao transformar o proletariado em peças de sua fábrica, as quais podem ser dispensadas ou trocadas para diminuição dos custos e aumento do lucro, o capitalismo acende a chama do comunismo. Além disso, as crises de superprodução auxiliam na tarefa de combate ao sistema, já que mostra sua contradição, de produzir sem limites, como uma fragilidade. Então, diante deste cenário o Manifesto do Partido Comunista surge para incendiar os oprimidos, o proletariado, a assumir o posto de combatente ao capitalismo a fim de tentar desfazer as mazelas sociais provocadas por este.

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