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segunda-feira, 20 de junho de 2011


Quando Marx/Engels escreveram o Manifesto era uma época de Estado minimo, no qual o ordenamento juridico tratava de legitimar a não intervenção do estado na economia bem como das igualdades formais que na verdade positivavam uma igualdade abstrata e que não tratava de maneira especifica o que acontecia na época. Ou seja, fazia parte do regime de governo o não reconhecimento das assimetrias sociais e mais que isso havia um aparato estatal que regia essa legitimação.

A obra em questão surge, entao, num contexto segundo os autores, de opressão por parte da classe burguesa que era a casta com o acesso aos meios de coerção. Contudo o que mais me intriga na fala dos autores é o grau de atualidade no que escreveram já há mais de cem anos. Tratam da necessidade de renovação permanente de mercados, das crises cíclicas e ate mesmo das instalações supra- nacionais e toda a insegurança que traz o mercado.

Assim, se considerarmos desde a época das navegações, o capitalismo está instaurado há seculos e o que se tem visto é a dialética habitual se mantendo, tentando modificar e evoluir juntamente com o ordenamento juridico as condições de vida.

Portanto seria possivel pensar de uma maneira bem caricatural, se é que o momento permite, a idade da pedra não terminou por falta de pedra, o capitalismo então terminará por falta de mercado?

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