No ano de 1848, Karl Marx e Friedrich Engels publicaram uma das obras mais discutidas da humanidade e que acabaria marcando oficialmente o nascimento do ideal comunista: O Manifesto Comunista.
Na obra, os alemães analisam os conflitos sociológicos historicamente, colocando a luta de classes como o motor da história, estando a classe oprimida em constante conflito com a opressora. Ao transportar essa ideia ao seu tempo atual, Marx e Engels põem a burguesia como classe opressora e o proletariado como oprimida. Exploram a ideia de que a burguesia abusa do proletariado e incentivam o proletariado a reagir ao sistema a ele imposto, esse capitalismo da mais-valia que o corrompe.
O Manifesto incita a revolução proletária claramente na sua célebre frase: "Proletários de todo o mundo, uni-vos!". Mas teria essa indagação feito efeito? O comunismo nunca teve uma aplicação prática eficiente, apesar de várias tentativas. O proletariado, ao contrário do que previa Marx, não conseguiu derrubar o capitalismo e tomar o poder da burguesia.
O capitalismo, ao contrário do pensado por Marx, não foi nem é tão fácil de ser levado abaixo. O que Marx não previu foi a enorme capacidade de adaptação do capital e do mercado às situações mais adversas às suas existências. Apesar de já ter percebido uma leve indicação do que seria a globalização, não imaginava o poder dessa como utensílio do capitalismo para resolver suas crises cíclicas. O maior exemplo disso foi a crise de três anos atrás, que começou e terminou com velocidade tamanha devido à globalização.
Portanto, a doutrina Marxista foi (e ainda é) uma ameaça ao sistema capitalista, e, acima de tudo, é a alternativa superior ao modelo atual. A luta de classes continua, e seu resultado pode tardar, mas virá. O que surpreenderá será a forma que tomará esse resultado, pois o comunismo não será implantado e o capitalismo não continuará.... O que virá então?
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