O
sociólogo Émile Durkheim desenvolveu o conceito de moral como sendo o principal
fator que moldaria o comportamento humano, criando uma identidade em comum e
assim as condições de uma convivência relativamente pacífica em sociedade.
Todavia,
é esperado que existissem resistências à adesão ao comportamento majoritário, como
solução para manutenção da ordem esses indivíduos foram historicamente excluídos.
Podendo ser socialmente, através da não aceitação das comunidades ou por alternativas
legais, que envolviam execuções, exílios, isolamentos e outros mecanismos.
Para
sobreviver ou chamar a atenção de suas condições, não é incomum encontrar
marginalizados que recorrem a atos criminosos, a uso de substâncias ilícitas,
tornam-se adeptos de movimentos da contracultura, entre outras formas de
resistências.
Com
o crescimento demográfico e a criação de novas tecnologias, as sociedades se
modificaram e passaram a ser mais complexas, já que agora apresentam mais
estratos sociais e novas relações foram criadas.
Uma
das características desse crescimento foi que os indivíduos passaram a se
especializar mais, ou seja, dedicar-se somente a uma ou poucas atividades e
recorrer a outros para realizar aquelas que ele não faz. E essa é uma tendência que continua a se
fortalecer.
Excluir
os diferentes deixou de ser uma opção interessante, pois seriam mais úteis
convivendo e trabalhando em harmonia. Nesse caso passou a se investir em
instituições como presídios, clínicas de reabilitação para usuários e algumas
das minorias antes ignoradas ganharam mais espaço.
Podendo
concluir que um dos principais, mas não o único, motivo para as mudanças no
âmbito da aceitação das minorias, baseando-se nas teorias de Durkheim, é a
tentativa de manutenção da sociedade.
João
Pedro Costa Moreira 1º Direito Noturno
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