Auguste Comte foi um
importante filósofo francês que
influenciou grandes áreas nos campos da política, educação, sociologia e
filosofia. Seu pensamento positivista surge num momento de inovações socioeconômicas
vivido pela Europa, devido à revolução industrial. Em meio às conturbações da época,
Comte propõe uma forma de reorganização das estruturas sociais valorizando o
seu humano, a paz e a concórdia universal como forma de se alcançar a ordem da
sociedade para que assim essa possa evoluir.
A doutrina positivista de
Comte defende a ideia de que a única forma de conhecimento verdadeiro é a
partir da observação, deixando-se de lado as crenças, superstições e qualquer
outra coisa que não pudesse ser cientificamente comprovada. Para ele a
sociedade devia ser fortemente controlada para se estabelecer a ordem, esta que
levaria ao progresso da sociedade. Para que tal ordem fosse estabelecida era necessária
a paz, a normalidade da nação e nesse quesito o pensamento positivista é
fortemente criticado.
A definição de algo
normal para uma sociedade pode ter vários significados e pode causar outros
agravantes como preconceitos e injustiças. Como Comte era profundamente ligado
ao mundo da razão ele propõe a retenção das relações sociais e regência da
sociedade como se esta fosse uma ciência exata. Porém, na busca de tal equilíbrio
para a sociedade o que quebra com o padrão pré-estabelecido é visto como
anormal por esta e é sujeito a repressão.
Com isso, o pensamento positivista,
nesse contexto, vai contra o momento atual de conquistas no âmbito social da
modernidade, como o casamento gay, por essa defesa do “equilíbrio” da
sociedade.
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