Comte, Auguste
Auguste Comte, filósofo francês
do século XVIII, contribuiu de forma significativa para a sociologia e para o
positivismo do seu tempo. Durante este século verifica-se a consolidação do capitalismo
na Europa como forma de modelo econômico. Comte propunha que seria
necessário três estágios de conhecimento para o amadurecimento das formas de percepção
e entendimento humano em relação ao mundo.
O primeiro estágio seria o teológico. Nele, todas as explicações e
visões de mundo seriam vinculadas à entidades superiores. Como exemplo, temos
as sociedades da antiguidade. As cheias do rio Nilo, que garantiam o período
dedicado à agricultura, eram explicadas pelo poder divino do faraó.
O segundo estágio da evolução seria
o metafísico. Nele, as teorias não
sairiam do plano das ideias que, por consequência, não conseguiriam ser
aplicadas na vida prática. Exemplos do próprio tempo de Comte seriam a de alguns
filósofos e seguidores do socialismo utópico. Como por exemplo temos Robert
Owen que obteve em sua New Harmony total fracasso. Seus ideais de realizar uma justiça social
melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores, reduzindo de maneira
significativa a jornada de trabalho de seus funcionários, acabou não sendo bem
vistas por outros por outros burgueses que realizaram cartéis e resultaram praticamente na sua falência.
O terceiro e último estágio seria
o positivista. Ele estabelece que as teorias só obtêm validade se comprovadas por
métodos científicos. Em outras palavras, os avanços no ramo tecnológico seriam
essenciais, e porque não únicos, pelo progresso da sociedade como um todo.
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