No século XIX, Augusto Comte inicia na Europa uma
nova ciência denominada Positivismo. Essa escola tomou de empréstimo conceitos
das “ciências naturais” para explicar o mundo e para buscar uma nova “ordem”
para o mesmo. Além disso, houve uma ruptura com as antigas “filosofias”. Não se
buscava mais a essência das coisas e sim a vinculação entre os diversos
fenômenos da natureza.
Para a escola positiva, a sociedade passa por três
estados. O primeiro é o Teológico, onde tudo se explica com base na
religiosidade. O segundo é o Metafísico, onde abstrações e imagens
sobrenaturais se sobrepõem à religião. O terceiro é o Positivo, onde tudo passa
a ser respondido pela ciência, isto é, no estabelecimento de observações do
meio e uso da racionalidade.
Para alcançar o estágio máximo, o homem deveria
aplicar as propriedades do método positivista, que incluía a observação dos
fenômenos naturais, a unificação de todas as ciências como uma só e o método da mesma como guia da indagação, de toda atividade humana.
Assim, ao atingir-se o Estado Positivo, a sociedade
teria alcançado seu grau máximo de evolução, a “perfeição”. Através da ciência,
o progresso econômico, material, cultural, técnico e científico seria
estabelecido e isso seria a tal “ordem social” que os positivistas tanto
almejavam.
Fernando Augusto Risso - Direito diurno
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