Sobre a filosofia positivista
O positivismo foi uma corrente filosófica que tomou a Europa no século XIX e então se disseminou em escala mundial. Tal corrente de pensamento tem como principal teórico Augusto Comte que entre 1830 e 1842 publicou sua obra capital: Curso de Filosofia Positiva. Em seu estudo, Comte constrói sua própria ideia de ciência, em que o conhecimento consiste e só pode ser válido se provado pelo método científico. Nesse sentido, o objetivo do positivismo é de início, foi eliminar todo o conhecimento não proveniente de base científica ou que pelo menos se utilizassem de métodos os quais a ciência não aceitava. Para tanto, a filosofia positivista de Comte que surge através do pensamento crítico reúne seus princípios na concepção da "ordem e progresso", não é possível estabelecer qualquer ordem sem que esta esteja fundamentada no progresso. Da mesma forma, não há progresso sem ordem. É possível portanto, analisar nesse princípio a necessidade do positivismo de que se estabeleça uma ordem social. Ainda, o funcionamento da sociedade, para Comte, obedeceria a diretrizes predeterminadas para promover o bem-estar do maior número possível de indivíduos.
Eis então, que Comte propõe a ciência da sociedade, a sociologia, como física social, que tem como tarefa a descoberta das leis que guiam os fenômenos sociais. A física social divide-se em duas partes: estática social e dinâmica social. A primeira estuda as condições que permitem a existência de várias instituições e sociedades no tempo. A segunda, o desenvolvimento de uma sociedade segundo os três estágios. Por fim, Comte coloca a sociologia no grau mais complexo das ciências, isto porque sua matéria é capaz de pressupor outras, como a biologia, química e a física.
Luiz Augusto Barros - Direito diurno.
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