Em seus textos, Francis
Bacon fundamenta seu pensamento no qual o conhecimento válido para o homem é
aquele proveniente da experiência, ou seja, o conhecimento empírico. Ao
criticar a filosofia clássica por considerá-la ineficiente no âmbito real, uma
vez que, mesmo os pensamentos mais aclamados da antiguidade não encontraram
real serventia para a humanidade, Bacon se afasta de todo o pensamento científico-filosófico
anterior a si mesmo, com exceção talvez de René Descartes, cuja visão de dúvida
e privilegiamento da experimentação se aproxima do discurso baconiano.
O autor cria uma nova
visão acerca do que é ciência, no caso, distanciando-se das concepções
dialéticas e puramente filosóficas, focando-se naquilo que pode ser devidamente
definido, desviando-se de toda e qualquer “fantasia” da mente humana. Ele
defende que o ser humano precisa se livrar de seus ídolos, ídolos que o dirigem
a uma situação de crença ilusória, prejudicial aos preceitos científicos.
Francis Bacon visava
ajudar a progredir o pensamento científico, associando-o à ideia de inovação
que hoje possuímos por ciência. Ao afastar os homens de suas falsas noções e
ídolos, espera que acostumem-se com o trato direto das coisas, visto por ele
como o trato útil e correto.
Victor Luiz Pereira de Andrade - Direito matutino - 1° ano
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