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sexta-feira, 4 de abril de 2014

A investigação da natureza
Francis Bacon considerado o pai da ciência moderna trouxe um legado essencial à história da humanidade: a busca da ciência cada vez mais atrelada ao mundo empírico. Afirmava que tudo o que existia era ciência, o que o fez apto na procura pelos segredos da natureza por meio da interpretação e esclarecimento do mundo através de seu novo método na regulação da mente por mecanismos da experiência, isto é, a busca por um intelecto íntegro e puro, desprovido de sentidos que induzem ao erro.
Firmava sua teoria através de inúmeras críticas à Aristóteles e a Escolástica, por estes apresentarem uma filosofia esterilizada e desnecessária à humanidade, já que a teoria aristotélica utilizava-se do raciocínio silogistico como forma de descobrir os fatos e para Bacon o racicínio indutivo era guiado pela investigação da natureza, o que o fez acreditar que seu novo método superaria noções errôneas e reformaria o conhecimento por completo.
Seu novo método na exploração do conhecimento o fez descrever a noção de Ídolos como mera percepeção falsa advinda do homem que diz fazer ciência. Para isso classificou-os em quatro tipos: Ídolos do foro, Ídolos da tribo, Ídolos da caverna e Ídolos do teatro. O primeiro refere-se às teorias vazias tendendo a distorções, o segundo ao preconceito em receber impressões por meio dos sentidos tendendo a generalizações, o terceiro fazendo alusão à caverna de Platão é vinculado ao conhecimento preconceituoso do homem quanto à percepção do mundo sem deixar de lado sua crença como verdade única e indiscutível e o último refere-se às teorias e fábulas falsas tendendo ao equívoco. São investigações que influenciaram a humanidade, tanto no conhecimento da verdade efetiva das coisas como na formulação de variadas filofofias posteriores a Bacon.
Adriane Oliveira, Direito Noturno, 1º ano

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