A investigação da natureza
Francis Bacon
considerado o pai da ciência moderna trouxe um legado essencial à
história da humanidade: a busca da ciência cada vez mais atrelada
ao mundo empírico. Afirmava que tudo o que existia era ciência, o
que o fez apto na procura pelos segredos da natureza por meio da
interpretação e esclarecimento do mundo através de seu novo método
na regulação da mente por mecanismos da experiência, isto é, a
busca por um intelecto íntegro e puro, desprovido de sentidos que
induzem ao erro.
Firmava sua teoria através de
inúmeras críticas à Aristóteles e a Escolástica, por estes
apresentarem uma filosofia esterilizada e desnecessária à
humanidade, já que a teoria aristotélica utilizava-se do raciocínio
silogistico como forma de descobrir os fatos e para Bacon o racicínio
indutivo era guiado pela investigação da natureza, o que o fez
acreditar que seu novo método superaria noções errôneas e
reformaria o conhecimento por completo.
Seu novo método na exploração do
conhecimento o fez descrever a noção de Ídolos como mera
percepeção falsa advinda do homem que diz fazer ciência. Para isso
classificou-os em quatro tipos: Ídolos do foro, Ídolos da tribo,
Ídolos da caverna e Ídolos do teatro. O primeiro refere-se às
teorias vazias tendendo a distorções, o segundo ao preconceito em
receber impressões por meio dos sentidos tendendo a generalizações,
o terceiro fazendo alusão à caverna de Platão é vinculado ao
conhecimento preconceituoso do homem quanto à percepção do mundo
sem deixar de lado sua crença como verdade única e indiscutível e
o último refere-se às teorias e fábulas falsas tendendo ao
equívoco. São investigações que influenciaram a humanidade, tanto
no conhecimento da verdade efetiva das coisas como na formulação de
variadas filofofias posteriores a Bacon.
Adriane Oliveira, Direito Noturno, 1º ano
Nenhum comentário:
Postar um comentário