Bacon segue o pensamento cartesiano, voltado para o conhecimento verdadeiro, e dedica-se a interpretação do mundo através das experiências. Vai além de Descartes, acredita que o saber por si só não é suficiente, é preciso que se torne útil tal conhecimento. O que mostra que a filosofia proposta por Francis Bacon, um nobre, agradava a burguesia que via em sua teorias o primeiro passo para avanços que lhe beneficiasse.
Criticou também os antigos filósofos que através da dialética não estudaram a realidade em si, pois apenas o uso da mente não poderia desvendar toda a natureza. Por fazer dessa a base, não se pode evoluir, pois o homem quando acredita em algo, tem como ideia que essa é a única verdade, quando o certo seria ser imparcial para podermos obter o verdadeiro conhecimento.
Para a aplicação de seu método, deveríamos abandonar certos ídolos, estes que em partes tem o mesmo significado que se dá ultimamente, pessoas que "cegam" outras e trazem falsas percepções do mundo. O ídolos da tribo são as distorções feitas pelos sentimentos do indivíduo (paixão, ódio, predileção, etc), os ídolos da caverna que fazem alusão ao "Mito da Caverna" de Platão são os que estabelecem uma relação entre o homem com o planeta (religião, educação, costumes, etc), ídolos do foro são aqueles que influenciam através de associações (comércio, política, amizades, etc), e por último os ídolos do teatro que se ligam por meio de superstições (astrologia, magia, sistemas filosóficos, etc).Assim como Kelsen acredita na neutralidade no Direito, Bacon acredita nessa no âmbito do conhecimento, o que é impossível nos dois campos, pois como humanos possuidores de sensações e preceitos morais não conseguimos abandoná-los por completo.
Porém mesmo abandonando todos os ídolos não se pode ser completamente neutro, assim como Kelsen acredita na neutralidade no Direito, Bacon acredita nessa no âmbito do conhecimento, o que é impossível nos dois campos, pois como humanos possuidores de sensações e preceitos morais não conseguimos abandoná-los por completo.
Bacon quis a inovação, o conhecimento proveniente dos sentidos, das experiências e pode concretizá-lo fazendo útil.
Gabriella Akemi Kimura- 1º ano direito noturno
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