As pessoas hoje em dia tem enfrentado grandes problemas em sua vida pessoal. Talvez o maior deles seja a depressão, causada por conta do vazio existencial, gerado pelo mundo em que vivemos onde tudo é rápido mas nem tudo satisfaz o homem. O Filme "Ponto de Mutação", dirigido por Berntfudou , que é um excelente longa-metragem de cunho cientifico, trás essa abordagem mostrando três personagens que também se encontram em um vazio existencial. Por lado um político cansado de seguir discursos que não são seus, por outro um poeta sem convicção de vida, e por fim uma cientista desacredita da ciência por ver seu objeto de pesquisa, a Física, sendo usada para destruir o mundo.
Durante o enredo, é tecido uma crítica à visão cartesiana de ver o mundo. O grande e maior responsável pela dificuldade do homem é dividir o conhecimento em partes pequenas; não conseguir vê-las por completo, pois é preferível ver apenas "uma engrenagem do relógio, do que todo o sistema junto". Ou seja, o método cartesiano tão posto em prática e tão usado na ciência, é visto como um grave erro.
Percebe-se que olhando com a lógica o olhar cartesiano possui mesmo falhas, e pode ser um grande responsável pelo "mal do século XXI". Quando somos "treinados" para apenas ver uma pequena parte de um conhecimento, acabamos nos acostumando e passamos a encarar o mundo dessa maneira, vendo-o com apenas uma visão, seja ela científica e racional, teológica e sentimental. Acabamos aos poucos nos esquecendo que uma visão, depende da outra; que vivemos em um mundo em que o ponto de vista "disso depende daquilo".
Podemos correlacionar essa ideia expressa no filme com os problemas sócio-ambientais. O homem adaptou-se tanto à visão cartesiana, que esquece que a natureza e os outros a sua volta, se relacionam continuamente com ele, como em um sistema , em um relógio, sendo ele uma simples engrenagem que não pode prejudicar as outras. Ou seja, se passássemos a ver a sociedade e a natureza como parte de um sistema único da qual seriamos importantes peças, dificilmente enfrentaríamos problemas ambientais como hoje.
Por fim conclui-se que não devemos descartar a visão de Descartes, nem mesmo considerá-la a mais correta, e sim passar a entender o mundo como dito no Filme "Ponto de Mutação", como um Sistema Único
Durante o enredo, é tecido uma crítica à visão cartesiana de ver o mundo. O grande e maior responsável pela dificuldade do homem é dividir o conhecimento em partes pequenas; não conseguir vê-las por completo, pois é preferível ver apenas "uma engrenagem do relógio, do que todo o sistema junto". Ou seja, o método cartesiano tão posto em prática e tão usado na ciência, é visto como um grave erro.
Percebe-se que olhando com a lógica o olhar cartesiano possui mesmo falhas, e pode ser um grande responsável pelo "mal do século XXI". Quando somos "treinados" para apenas ver uma pequena parte de um conhecimento, acabamos nos acostumando e passamos a encarar o mundo dessa maneira, vendo-o com apenas uma visão, seja ela científica e racional, teológica e sentimental. Acabamos aos poucos nos esquecendo que uma visão, depende da outra; que vivemos em um mundo em que o ponto de vista "disso depende daquilo".
Podemos correlacionar essa ideia expressa no filme com os problemas sócio-ambientais. O homem adaptou-se tanto à visão cartesiana, que esquece que a natureza e os outros a sua volta, se relacionam continuamente com ele, como em um sistema , em um relógio, sendo ele uma simples engrenagem que não pode prejudicar as outras. Ou seja, se passássemos a ver a sociedade e a natureza como parte de um sistema único da qual seriamos importantes peças, dificilmente enfrentaríamos problemas ambientais como hoje.
Por fim conclui-se que não devemos descartar a visão de Descartes, nem mesmo considerá-la a mais correta, e sim passar a entender o mundo como dito no Filme "Ponto de Mutação", como um Sistema Único
Otávio Augusto Mantovani Silva
1º ano Direito Diurno - Turma XXXI UNESP
1º ano Direito Diurno - Turma XXXI UNESP
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