Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
Total de visualizações de página (desde out/2009)
domingo, 20 de maio de 2012
Solidariedade orgânica na legitimação do pensamento capitalista.
Diante da objetivação e esclarecimento do funcionamento do
fato social e suas derivações dever-nos-íamos enxergar como impotentes sociais,
como elementos transitórios de uma forma maior, de um fatalismo coletivista.
Falar de fatalismo
no caso de Durkheim é analisar a sociedade moderna pautada na solidariedade
orgânica (entenda-se solidariedade desvinculada da concepção cristã, e pautada
nos laços que mantém os homens unidos).
Esta visão de
sociedade racional e contemporânea recebe tal denominação por clara relação
biológica de elementos divergentes nas funções sociais (órgão) na construção
concisa por laços de interdependência de cada um dos organismos que a compõe (sistemática
corpórea como um todo).
Tal concepção poderia
claramente servir de apoio e justificativa na firmação do pensamento
capitalista de sustentação das divergências nas classes sociais. Estar
determinado a cumprir certo papel na sociedade, e pelo cumprimento do
mesmo mantêm-se a ordem social, legítima as desigualdades com a máscara dos
individualismos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário