A interconexão dos fatos sociais, essencial para sua
explicação, tem por objetivo a coesão do organismo coletivo. O coletivo, tem
assim uma necessidade inconsciente de
manter essa coesão, e exterminar as patologias sociais .A coesão , baseia-se na
mentalidade coletiva, que difere da individual; já que a coletividade não é
composta da soma de indivíduos , mas sim, dotada de uma força de coerção
externa a eles.
Quando novas células surgem, e são, muitas vezes, opostas a
consciência do coletivo; para que o corpo não fique enfermo, ele próprio
as incorpora; seja de forma parcial ou completa . O Estado,
portanto, sendo a representação do coletivo, constitucionaliza essas novas células.
Então, esse organismo encontra-se em permanente mudança, se adaptando as novas situações.
Um exemplo disso é o surgimento de novas composições no
núcleo familiar protegidas pelo Estado; como a união estável heterossexual ou
homoafetiva; união homem- mulher pelo casamento; família monoparental ou, ate mesmo,
composta pelos avos, tios e o filho, ou
outros parentes.Tal composição se dá pelo surgimentos de novos fatos sociais; como
a opressão de gênero (patologia ) e, o seu combate,através da emancipação feminina( não que seja totalmente
efetiva, pois ainda existe essa opressão e violência de gênero); a violência contra os homossexuais e, a consequente busca pela
tolerância das pluralidades sexuais.Assim todos esses artifícios são
necessários para manutenção da coesão,
mesmo que na realidade, as patologias sociais ainda ocorrem e ameaçam o
equilíbrio social.
Jessica Duquini
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