Total de visualizações de página (desde out/2009)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Sobre a crítica de Bacon aos filósofos gregos

Em 1620, Francis Bacon publicou a sua obra intitulada "Novum Organum", revolucionando a ciência de sua época, reverberando até os dias atuais. Bacon pretende, por meio deste livro, relatar uma nova forma e, segundo o autor, correta para buscar e produzir ciência. Para tanto, o autor faz críticas pungentes à filosofia grega.

Desse modo, Bacon afurma que a filosofia clássica não serve ao bem-estar do homem, para ele as abstrações sobre a natureza "[...] ainda que correspondesse à verdade, pouco serviria ao bem-estar do homem."(p.29). Todavia, o autor não leva em consideração as reflexões produzidas pelos que gregos. As reflexões que os filósofos gregos propunham não se objetivava na melhoria da condição humana, porém ao inquirir sobre as mais variadas sortes de temas os gregos retiravam seus ouvintes e leitores do conforto de suas certezas e os inundavam de dúvidas e incertezas, ocasionando,pois,evolução intelectual.

Francis Bacon ainda afirma que a sabedoria grega é farta em palavras, mas é estéril de obras. Essa é uma afirmação infundada uma vez que a filosofia grega foi a base para grandes descobertas produzidas posteriormente. Deve-se considerar que descobertas científicas complexas eram irrealizáveis pelos filósofos antigos, devido á baixa especialização de seus instrumentos. Não obstante, as abstrações e as reflexões foram bases para estudiosos,que dotados de mecanismos mais tecnológicos proporcionaram grande avanço para a humanidade.

Em suma, ao negar á importância do pensamento do filósofos clássicos, Bacon não considera as bases do pensamento ocidental e as grandes obras produzidas pelos gregos.

Lucas Rezende de Melo 1º ano- Noturno


Nenhum comentário:

Postar um comentário