Nascido em Londres no século
XVI e considerado fundador da ciência moderna, o pioneiro da filosofia
empirista, Francis Bacon, expõe em sua obra mais conhecida – Novum Organum – que a verdadeira forma
de se obter conhecimento seria através da experimentação. Bacon buscava um novo
método de investigação que substituísse o modelo de Aristóteles e outros
filósofos clássicos, pois afirmava que estes chegavam a conclusões sem antes
colocarem suas teorias em prática, o que para ele era inválido.
Bacon exemplificava seu
pensamento com a ideia de que ídolos são percepções falsas que temos sobre o
mundo, que bloqueiam a mente humana de obter conhecimento, e propunha a não
entrega ao senso comum e às deduções formadas pelo cotidiano e pelos costumes.
Ele divide os ídolos em ídolos da tribo – que se refere à mente humana que
através de suas percepções e paixões defendem o que lhe agrada – do foro – que é
a influência familiar e social – da caverna – que é a influência da educação e
da classe social do homem – e do teatro – que vincula-se às representações
teatralizadas e impregnadas de equívocos e superstições (como a religião e a
astrologia).
O mais interessante da obra
de Francis Bacon é a sua atualidade, pois mesmo após mais de quatro séculos desde
a formação de suas ideias, os ídolos atuam e influenciam na sociedade atual, na
tomada de decisões e na vida de forma geral.
Julie Araujo
1º ano Direito
Noturno
Nenhum comentário:
Postar um comentário