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domingo, 16 de março de 2014

                                        Conhecer para obter: a questão do Direito 

Enquanto juristas e legisladores se reúnem buscando formar leis que possam, da melhor forma possível, reger a população permitindo o seu bom desenvolvimento, a grande parcela dos cidadãos mantém-se aquém das conquistas obtidas pelo Direito, e da participação na formação da legislação que dirá à estas mesmas pessoas de maneira coercitiva e institucionalizada como se alcançar a boa vivência em sociedade.
O documentário “O Direito achado na rua” mostra que para muitos o Direito é responsável por permitir e garantir o bem estar de todos, confundindo-o com o Estado, acabando por responsabilizar os órgãos do Direito, pelas falhas sofridas em sociedade devido ao não alcance da realização do que elas acreditam ser seus direitos. Não percebendo no entanto que cabe ao Estado, exercer e garantir os direitos, e enquanto a ciência humana, caberia o estudo do que a sociedade necessita, como ela funciona, mostrando também que o direito não é sinônimo de leis, nascendo, vivendo e se desenvolvendo juntamente com a sociedade, sofre alterações e é regrado entre a população muitas vezes pelo cotidiano, religião e cultura do povo, estando presente em nestes, e não em normas escritas.
O Estado brasileiro se mostra pouco interessado na formação de seus cidadãos e de informá-los  acerca do que o Direito representa e de como é útil conhecê-lo, para então poder usá-lo. Nutrindo-se da ignorância da população, muitas vezes o Estado se impõe ditatorialmente e opressivamente, usando de sua força política e militar para impedir que as pessoas questionem e busquem aprimorar o que elas acreditam ser ou o que realmente são seus direitos, através de manifestações públicas e greves.
Com o surgimento “Direito Alternativo” buscou-se uma modernização do Direito, de forma que este pudesse então acompanhar as transformações sofridas pela sociedade brasileira. Exercendo não só o direito mas também a justiça.
No documentário, os cidadãos demonstram uma certa consciência de que é possível, haver direitos não apenas no papel, mas entre eles enquanto comunidade, devido a união e o respeito ao próximo. Sendo portanto o próximo passo a inclusão de todos no estudo e compreensão do que é Direito, facilitando a obtenção de uma vida digna e justa para todos.


Barbara Oliveira de Carvalho, 1° Ano - Direito Diurno

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