Evidentemente
a injustiça e a desigualdade social no Brasil são uma comum realidade. Embora
grande parte da população brasileira desconheça seus direitos e, portanto,
aceite de forma alienada essa lastimável situação se comportando como um Homo Sedens (homem sedentário, sem
mobilidade em inúmeros aspectos, inclusive o do pensamento), existem as
mobilizações sociais presentes em toda a história desse país as quais são
expressões, mesmo que raras, do “Direito encontrado na rua” e evidenciam uma
forma de buscar um país mais democrático, igualitário.
Além disso, por mais que o país se
considere democrático, a prática explicita outra realidade: a do privilégio
concedido à população de maior renda. Como, majoritariamente, a população rica
é favorecida, restam às classes média e baixa duas opções: aceitar a situação,
alienando-se e desumanizando-se ou rebater os privilégios concedidos à classe
alta de forma a buscar uma democracia plena, lutar por seus direitos que muitas
vezes são ocultados e reivindicar por liberdade e justiça. Infelizmente, a
segunda opção é pouco escolhida o que dificulta o progresso brasileiro na educação,
na saúde, na justiça e nos direitos fundamentais de cada cidadão, já que o
Estado como um todo têm se mostrado ineficiente no cumprimento desses aspectos.
Portanto, a sociedade brasileira
necessita cultivar maior interesse pelo seu país, eliminar o Homo Sedens e obter conhecimentos sobre
seus reais direitos e sobre as funções do Estado para, dessa forma, expor o
“Direito encontrado na rua” - sem deixar de lado seus deveres - de forma
eficiente e sensata com a finalidade de tornar o Brasil um país mais humano, mais
consciente, menos desigual, menos injusto e menos alienado; ou seja, um país de
maior qualidade.
Gabriela Mosna - 1° Ano, Direito noturno
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