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domingo, 16 de março de 2014

Homo Sedens

     Evidentemente a injustiça e a desigualdade social no Brasil são uma comum realidade. Embora grande parte da população brasileira desconheça seus direitos e, portanto, aceite de forma alienada essa lastimável situação se comportando como um Homo Sedens (homem sedentário, sem mobilidade em inúmeros aspectos, inclusive o do pensamento), existem as mobilizações sociais presentes em toda a história desse país as quais são expressões, mesmo que raras, do “Direito encontrado na rua” e evidenciam uma forma de buscar um país mais democrático, igualitário.
     Além disso, por mais que o país se considere democrático, a prática explicita outra realidade: a do privilégio concedido à população de maior renda. Como, majoritariamente, a população rica é favorecida, restam às classes média e baixa duas opções: aceitar a situação, alienando-se e desumanizando-se ou rebater os privilégios concedidos à classe alta de forma a buscar uma democracia plena, lutar por seus direitos que muitas vezes são ocultados e reivindicar por liberdade e justiça. Infelizmente, a segunda opção é pouco escolhida o que dificulta o progresso brasileiro na educação, na saúde, na justiça e nos direitos fundamentais de cada cidadão, já que o Estado como um todo têm se mostrado ineficiente no cumprimento desses aspectos.
     Portanto, a sociedade brasileira necessita cultivar maior interesse pelo seu país, eliminar o Homo Sedens e obter conhecimentos sobre seus reais direitos e sobre as funções do Estado para, dessa forma, expor o “Direito encontrado na rua” - sem deixar de lado seus deveres - de forma eficiente e sensata com a finalidade de tornar o Brasil um país mais humano, mais consciente, menos desigual, menos injusto e menos alienado; ou seja, um país de maior qualidade.



Gabriela Mosna - 1° Ano, Direito noturno

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