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domingo, 2 de setembro de 2012

"Nós não reprovamos porque é crime, mas é crime porque nós reprovamos"


                        É intitulada solidariedade mecânica, aquela consciência coletiva que emana de uma autoridade transcendental e, portanto, caracteriza-se pela passionalidade. Já a solidariedade orgânica é uma conexão interpessoal dada por laços que permanecem pela perspectiva racional do direito.
                 Porém, em pleno século XXI, vemos pessoas que, intitulam-se racionais, e reprovam por consciência coletiva/solidariedade mecânica quem age passionalmente. Logo, os primeiros, de alguma forma, também agem por paixão, só que são amparados pelo direito.
                 Isso ocorre quando, por exemplo, as pessoas tentam fazer justiça pelas próprias mãos, quando à criminosos é imputada uma pena em conjunto á uma vergonha pública, como se com essa atitude, impusessem um instinto de conservação: "Vamos extirpar qualquer iniciativa que pode vir a constranger a sociedade".
                 Um exemplo, o linchamento, ocorreu no Maranhão, assim como mostra a matéria a baixo:

               


                   Casos como esse mostram a necessidade de uma flexibilização do direito como um saber especializado, produto humano que não deriva da consciência coletiva. Quem fere a moral não deve ser julgado nas ruas, e sim com operários do direito com técnica e com ponderada emoção.

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