No dia 28 de Agosto de 2012, ocorreria uma palestra na UNESP Franca, sobre a importância da monarquia na formação cultural brasileira, que contaria com a presença de Bertrand de Orleans e Bragança, neto da Princesa Isabel.
Bertrand de Orleans e Bragança, possui opiniões que não cabem mais no nosso tempo. Profere um discurso de ódio, racista, homofóbico, defensor da exterminação dos movimentos sociais.
Essa palestra foi a grande chance que o movimento estudantil teve para provar que Bertrand está errado em cada palavra que diz. Mas não provou. Preferiu usar da truculência que tanto critica na Polícia Militar, e invadiu o auditório xingando o palestrante e gritando as mesmas palavras de ordem de sempre, que nunca fazem sentido naquele contexto, como por exemplo, apontar o dedo na cara do segurança, um trabalhador mal pago e pai de família, e gritar: "NAZISTAS, FASCISTAS, NÃO PASSARÃO!".
Provavelmente, o sujeito mal sabe o que é nazismo ou fascismo, é livre de qualquer ideologia política, deve ter acordado cedo e pegado um ônibus lotado para chegar ao trabalho. Entende muito mais o que é ser proletário do que qualquer um dos manifestantes ali presentes. Mas não adianta, o manual do estudante revolucionário diz que qualquer sujeito que porte uma arma em serviço é nazista, fascista, e pior, vota no Serra.
Porém, o ocorrido teve um lado positivo. A hipocrisia de um determinado setor do movimento estudantil foi escancarada. Os grandes defensores da democracia e da liberdade de expressão na faculdade, se revelaram tão autoritários quanto aqueles que criticam, e mostraram que no final das contas, são todos farinha do mesmo saco.
Porém, o ocorrido teve um lado positivo. A hipocrisia de um determinado setor do movimento estudantil foi escancarada. Os grandes defensores da democracia e da liberdade de expressão na faculdade, se revelaram tão autoritários quanto aqueles que criticam, e mostraram que no final das contas, são todos farinha do mesmo saco.
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