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sábado, 9 de março de 2013

A fluidez não alcança a clareza.

         
        Nenhum conhecimento advém de pouco esforço. Em referência a obra "Discurso do Metódo" de René Descartes, todo embasamento teórico tem por essência um pensamento racional. Sendo esse uma irrigação sólida para a constituição de uma suposta verdade. Com isso, Descartes designa como suportes fluídos, incertos e estéreis os que baseiam em ideais transcendentais, em costumes de uma sociedade ou em um ensinamento clásico.
            Por conseguinte, o conhecimento só torna-se autêntico após ser duvidado e revelado com clareza. Contudo, não podendo ser uma percepção oriunda apenas da visão, uma vez que essa pode criar pré-noções que induzem ao erro. Portanto, é necessário a aglutinação dos sentidos com o raciocínio para a diluição de uma razão científica.
         Além do mais, para o fundador da filosofia moderna uma certeza só é designada como nítida quando é cogitado a existência de um "Ser Supremo". Visto que esse permite alcançar a perfeição por ser imutável, onisciente e todo poderoso.
         O " Discurso do Método " contextualiza com o mundo contemporâneo pois analisa criticamente as atuais mazelas socias como as disposições consumistas dos indivíduos mediante a manutenção de hábitos, e a sociedade permissiva e conformada que atua de forma apolítica em sociedade, ou seja, a falta de querer duvidar das  "verdades desiguais" impostas atualmente.

Júlia Xavier Rosa da Silva-1º Ano Direito-diurno.
 

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